terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Merry Christmas!!!


Como provavelmente não vou aparecer por aqui até lá, aproveito para desejar a todos os leitorinhos um Feliz Natal, cheio de paz, amor e saúde. E se por acaso o Papai Noel aparecer com alguns presentinhos bacanas compartilhem comigo!!! Eu fui uma boa menina este ano, juro!!!


Mas, brincadeiras à parte, não esqueçamos o principal motivo da celebração: o nascimento de Jesus.


(A propósito, o pinheirinho da foto é todo artesanal, feito de embalagens de soro recortadas em franjas e pintadas com spray dourado. Trabalho das minhas ex-colegas do hospital. Lindão, né?)

Reaproveitando legal.





Uma das minhas paixões é o artesanato. E se posso unir o hobby com reciclagem então... Dia desses encontrei na internet uma maneira bacana de reaproveitar CDs velhos e fitas VHS que estão ali no fundo da gaveta juntando mofo: um suporte para livros, daqueles que fazem os livros ficarem em pé. É simples e fica interessante. Basta colar a fita VHS na beirinha do CD com superbonder, como na foto. Eu tive um trabalhinho extra porque não tinha os estojinhos das fitas, então tive que montá-los com papel dupla face e só depois encapá-los com a capa do filme escolhido. Mas ficou muito legal. Sem contar que não custou quase nada. Fica aí a dica. Só falta eu descobrir um jeito de reaproveitar fitas K7. Se alguém aí tem alguma sugestão, deixe aqui, por favor. Desde que não sejam porta-níqueis, pois não tenho máquina de costura...

Ano novo, nome novo.

Pois é, mudei o nome do blog e, consequentemente, o endereço acima. Tudo porque o nome antigo foi escolhido às pressas, pois estava sendo praticamente coagida a criar o blog e não me foi dado tempo para escolher um nome que prestasse. Então, como os nomes que eu queria já tinham dono... acabei fazendo um joguinho de palavras com o seriado que eu mais amo e o meu jeitinho expontâneo de ser, ou seja, super natural de ser. Espero que gostem. Deixem um recadinho dando a sua opinião. Ela é muito importante para nós...

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Play list da faxina.

Sou uma criatura de hábitos. Quando a Maria Faxina baixa em mim gosto de colocar músicas alegres bem alto para me embalar enquanto trabalho. Fico parecendo a Kate Blanchet em Vida Bandida, na cena em que ela cozinha para o marido, logo no começo do filme. Nos tempos (bons...) em que morava no meu apartamento eu costumava usar The Wonders como trilha sonora da limpeza. Mas percebi que agora que moro de aluguel esse CD mais me entristecia do que me animava e a tarefa de limpar a casa, que já não é lá muito do meu agrado, foi ficando também depressiva.
Então para solucionar tal problema resolvi mudar o play list. Fiz uma seleção bem bacaninha e variada para sair dançando com o rodo pela casa e fazer da faxina uma atividade divertida (até onde isso é possível). Umas bem animadas, outras nem tanto mas de alto astral. Deu certo. Hoje fiz aquela faxina, com direito a limpeza de vidros e tudo o mais. Só faltaram as paredes, que vou deixar para quando vierem pintar o lado externo, assim aproveito e retoco por dentro também. Confere aí e crie a sua!
1 – Feeling a moment – Feeder
2 – All Star – Tema de Shrek
3 – Song #2 – Blur
4 – Sweet about me – Gabriela
5 – I can’t dance – (Genesis)
6 – There she goes – The L.A.s
7 – I’ll be there for you – Goo Goo Dolls
8 – We’re not gonna take it – Twisted Sister
9 – I love rock’n’roll
10 – I feel good – James Brown
11 – I saw her standing there – Jensen Ackles (Yes, ele também canta...) e um tal Roark Critchlow
12 – I like to move it – Tema de Madagaskar
13 – Underneath it all – No Doubt
14 – It’s the end of the world as we know it – REM
15 – Near wild heaven - REM
16 – Stand – REM
17 – Supernatural superserious – REM
18 – Shiny happy people – REM
19 – Rocking all over the world – Quiet Riot
20 – Should I stay or should I go – The Clash
21 – The seed – The Roots
"Without music to decorate it, time is just a bunch of boring
production deadlines or dates by which bills must be paid"
Frank Zappa

O gato risonho.


Eu estava deitada lendo, Damasco deitado do meu lado daquele jeitinho que ele adora: cabecinha no meu ombro, patinha no meu peito, ronronando. Então eu espirrei, tomando o cuidado de virar o rosto. Senhor Damasco acordou, me mirou com um olhar estreito, lambeu a pata e começou a passá-la na carinha como se estivesse se enxugando. “Eu nem espirrei em ti, gato abusado!”, foi o que eu disse (sim, eu converso com meu gato, e daí?) No que ele parou, olhou pra mim de novo, RIU, e passou a pata mais duas vezes na carinha, claramente debochando de mim. Juro!!!! Como o Dewey, do livro “Dewey, um gato entre livros”, justamente o que eu estava lendo na ocasião. Aproveito e recomendo. E já aviso aos mais sensíveis que reservem uma caixinha de lencinhos de papel.

O lado bom.

Como tudo sempre tem um lado positivo, resolvi aproveitar os primeiros dias de desemprego para chorar as pitangas e juntar os cacos. E nada melhor para isso do que – além do apoio dos amigos – ocupar a cabeça com coisas que deem prazer. Então li o e-book do Leoni, Manual de Sobrevivência no Mundo Digital, disponível para download gratuito no site dele (www.leoni.com.br). De lá pesquei essa para compartilhar sobre a realidade dos músicos nas rádios que ainda se valem do sistema de jabás: “Há alguns anos atrás, quando os CDs vendiam horrores e o jabá imperava, se Deus, pessoalmente – o Deus que você quiser -, viesse à Terra para visitar uma emissora de música jovem com retransmissoras por todo o território nacional e dissesse que compôs uma canção divina, com melodia sublime, uma letra celestial, embora escrita em linhas tortas, (...) ele ouviria um muxoxo desinteressado e algumas frases sobre a canção não se adaptar ao perfil da rádio (...).”

Quero todo o pacote

Semana passada fui demitida mais uma vez. Aparentemente eu, que sempre trabalhei com público, agora sou ansiosa demais para lidar com pessoas. E mais uma vez entrei em desespero, sozinha e sem emprego. Os amigos me consolam, me chamam de guerreira, que já passei por coisas piores e superei, que vou superar mais esta. Mas, puxa, estou cansada de lutar e não conquistar nada, de não sair do lugar, exceto quando é para andar para trás.

É certo que as pequenas coisas da vida me fazem feliz, como ficar em casa ouvindo música, lendo e olhando meus seriados. Só que estou farta de ter que me contentar com pouco. Eu quero mais. Quero estabilidade financeira, quero uma vida tranquila. Quero ao menos o que tive e perdi, como ser dona do meu cantinho, enfeitá-lo do meu jeito. Quero ter alguém ao meu lado, alguém para encher de amor e carinho e que em troca me ame também. Alguém com quem ir de mãos dadas no cinema, que me leve para dançar ou curtir um show, que durma de conchinha comigo. Quero ter dinheiro o bastante para poder ao menos viajar uma vez por ano, nem que seja até Santa Catarina. Eu quero todo o pacote: amor, saúde, paz e dinheiro. Hoje só tenho saúde, por incrível que pareça, o que eu achava ser o mais difícil.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Coincidência?!?!?!

Quarta-feira vim na lan house matar um tempinho e acabei me passando, de papo com uma amiga querida, a Sabrina, com quem dificilmente consigo me encontrar no msn. Eram 9 da noite quando resolvi ir pra casa, só porque a lan estava fechando. Então o jeito foi ir de táxi, já era tarde, eu estava cansada, com fome e ameaçando chover… Enfim.
Cheguei no táxi junto com uma outra moça. O taxista mesmo perguntou se não íamos para o mesmo lado, decidimos então dividir a corrida e, conversa vai, conversa vem, descobrimos que moramos na mesma rua! Rua essa que só tem uma mísera quadra pequena! Coincidência ou magia? Ou outra coisa? Sei lá. De certo mesmo só as risadas que nós três demos dentro do carro e a economia no preço.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Catadora por um dia.

Ontem me surpreendi comigo... catei lixo na rua. Na verdade, duas latas de leite ninho, daquelas que parecem leiteiras antigas, com alça e tudo, que estavam jogadas junto com um monte de tralhas esperando o lixeiro passar numa calçada perto de casa. Limpinhas, tá, as tralhas eram móveis. Enfim, lembro que paquerava as tais latas no mercado, louca pra fazer um artesanato nelas, mas achava um desperdício pagar R$ 20 se nem tomo leite em pó. Prova de que quem espera sempre alcança? Não sei. Mas que aquelas latas vão ganhar cara nova, ah vão!

O desbigodado.


Ontem à noite meu gato perdeu um fio de bigode. Juro que em quatro anos como dona de um felino nunca tinha visto isso. E foi justo no meu colo. Sim, que o desbigodado não pode me ver sentar ou deitar que sobe no colo. Ou em qualquer outro lugar, desde que seja em cima de mim. E dizem que gatos não se apegam aos donos. Imaginem se se apegassem! Iria se pendurar na minha perna quando eu estivesse em pé.

Dinheiro em casa...

Juro que se eu soubesse que meu salário benefício seria três vezes o que ganho trabalhando teria me feito de doente em vez de ficar me esforçando para ficar boa logo. Nem sei o que seria ganhar R$ 1.500 pra ficar em casa descansando. Na verdade, nem sei o que seria ganhar R$ 1.500 reais, ponto. Se fosse sempre eu poderia morar em um lugar seco. Não chega o mofo dos cantos, agora cada vez que esquenta eu tenho que levantar o colchão e ficar um tempão enxugando o piso embaixo da cama, com ventilador e toalha de papel. Se alguém souber alguma solução, por favor, me diga. Sem contar o que é quente... pobrezinho do Damasco. Espero que a minha amiga Aline tenha razão e ele seja esperto o bastante para deitar no chão do banheiro. Aliás, todo o piso é frio, deve mesmo servir para amenizar. Se bem que ontem à noite eu estava olhando Supernatural louca de calor e o bicho se enfiou debaixo das cobertas. Acho que ele não regula bem.

sábado, 17 de outubro de 2009

Leverage.


Não vou falar de Supernatural neste post, mas de um outro seriado que descobri durante minhas férias forçadas, Leverage. Já está no final da segunda temporada, renovado para a terceira. Tem ação, boas tramas e humor sem exagero. Em suma, é um grupo de ladrões que “trabalha”, por assim dizer, para levar justiça a pessoas que foram lesadas de mais diversas formas. Quase Robin Hoods modernos. Vale à pena também pela presença texana, loira, de olhos azuis e voz rouca de Christian Kane, que já me faz suspirar quando canta, imagina quando atua... ê lá em casa... Acho que vou mudar pro Texas. Só nascem homens bonitos por lá, pela amostra que tenho...

Mais do mesmo.


Ainda sobre o 3º Encontro de Fãs de Supernatural que se iniciou no lugar de costume, ao lado do Buda, no Parque da Redenção e depois foi transferido às pressas para o Café do Lago por conta da chuva. Além dos de fé, que não perdem um só evento, como as queridas Angel e Fancy (dá-lhe Inter!), muita gente nova marcou presença. Fica aqui o convite antecipado para o próximo que ainda não tem data para acontecer, mas vai ser amplamente divulgado na Comunidade do Orkut Supernatural Vip e no Blog Fora de Série da querida Camila Sacomori, da Zero Hora, a mais nova fã de SPN. Não canso de me espantar com o fato de uma série de televisão me proporcionar tanta coisa legal e tantos amigos bacanas. Valeu Kripke por criar SPN. Até 2010 na convenção brasileira.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

To Hell and Back

Pois é. Voltei. Depois de 23 dias internada, 10 deles na UTI, com direito a dois (ou três?) em coma induzido, tudo por conta de uma pneumonia, estou de volta à quase normalidade. Foram alguns dos piores dias da minha vida, os piores fisicamente falando. Mas, com o tanto de gente rezando, torcendo, fazendo macumba, promessa, por mim, não é qualquer coisa que me derruba, afinal.
Essa foi uma das coisas positivas dessa experiência. Houve praticamente uma mobilização nacional de amigos por mim, o que me deu muita força para fazer a minha parte na recuperação. Também me mostrou que não sou tão dispensável quanto julgava ser. Agora tenho certeza de que muita gente sente carinho por mim, mais do que eu imaginava. O que me deu algo que eu não sentia há oito anos, desde a perda de minha mãe: a sensação de ser amada novamente.
Eu quero usar este espaço para agradecer. Não vou citar nomes para não correr o risco de esquecer ninguém (e também porque seria um listão de vestibular). Então, generalizando... um muito obrigado a todos os amigos, antigos, novos, de perto, de longe, que incluíram meu nome em suas orações, mandaram mensagens de apoio, se mobilizaram para encontrar meu pai... Aos colegas do Hospital Tacchini que me conheciam há menos de uma semana mas me adotaram com carinho e lutaram por mim (além de garantir uma cota infinita de contrabando de guloseimas)... À galera Supernatural que fez até promessa por mim e agora me vigiam de perto para que eu me comporte direito... À equipe Ghostfacers que me deixou toda exibida oferecendo a legenda do episódio 5.01 de SPN...
Enfim, nada do que eu diga vai ser suficiente. Nenhum “obrigado, vocês são demais!” vai ser o bastante. Só espero merecer todo o amor e carinho que estou recebendo. Amo vocês!!!!

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

De volta à ativa.

Pois bem, não sou mais uma vagabunda inútil. Quinta-feira começo no meu emprego novo. Obrigada a todos que torceram por mim.
Beijos

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Visual novo, sonhos antigos.

Para dar pontapé inicial em uma nova fase da minha vida e atrair bons fluidos, resolvi mudar o visual. Cortei e escureci o cabelo. Na verdade eu fui na cabeleireira e disse pra Neide (é o nome dela) cortar fora o que estava danificado e no fim sobrou muito pouco. Estou estilo Tami (Marisa Ramirez), do episódio Malleus Maleficarum de Supernatural. É o resultado de um ano inteiro usando chapinha todo santo dia. Pena que eu não tenho máquina pra por uma fotinha aqui pra mostrar.
Bom, espero que funcione a parte do “atrair bons fluidos”. Já estou desempregada há um mês, nenhum currículo rendeu sequer um “vai à merda” como resposta e eu já estou pensando em encaminhar pedido de aposentadoria por invalidez, já que pelo visto não sirvo pra nada. Diz minha amiga Mara que um dia a vida há de se encher de dar errado e vai começar a dar certo. Espero que ela esteja certa. Tenho muitos sonhos esperando para serem realizados.

Dublagem e Reginaldo...

Assisti ontem, no SBT, a versão dublada de “No Rest for the Wicked”, último episódio da terceira temporada de Supernatural. Olho só porque gosto da dublagem, por incrível que pareça. Até bem pouco tempo eu odiava, mas de uns seis anos pra cá passei a gostar, até porque ficou mais natural, menos formal e artificial, e até suspeito que há uma preocupação por parte dos estúdios em escolher vozes que combinem com os atores.
Enfim, voltando ao Supernatural. Amei a cena do carro dublada, quando os irmãos Winchester cantam “Wanted Dead or Alive”, do Bom Jovi, no Impala. O Philipe (Maya, dublador de Sam) foi algo. Não pude evitar lembrar um dos hits do Pretinho Básico e fiquei com “Philipe, Philipe Pandeeeeirooooo” na cabeça. Maurício Amaral que se cuide, há alguém por aí que canta quase tão mal quanto ele. Quase. Já o Reginaldo (Primo, o Dean) foi perfeito, como sempre, na sincronia, na caracterização, em tudo. Não poderia existir ator melhor para dublar o Dean. A voz dele combina tanto com a do Jensen Ackles que às vezes até confundo.
Agora só falta a tradução acompanhar essa evolução, porque essa parte ainda está sofrível. Tanto que o nome do episódio de “Sem descanso para o mal” ficou “Enfrentando o Capeta”. Tudo bem, na segunda temporada “Heart” virou “Dolorosa missão”. O jeito é esperar. Talvez eu mande meu currículo pros estúdios.

Harvester of Sorrow.

Eu ando melancólica demais pro meu próprio gosto. Acho que tenho que parar de ouvir programa de música antiga. Talvez minha atual situação também seja uma das responsáveis. Mas a verdade é que tenho feito uma avaliação da minha vida, como normalmente se faz no final do ano, e isso tem me deixado triste. Sabem como é na adolescência, naquela fase em que a gente fica horas imaginando como gostaria que as coisas fossem dali uns anos? Eu imaginava uma realidade bem diferente. Achei que a essa altura eu já estaria com a vida estabilizada, família formada, sonhos realizados. Eu planejava fazer Letras/Inglês depois que terminasse de pagar o Crédito Educativo do curso de Jornalismo. Achei que a essa altura teria alguém no meu lado. Que estaria trabalhando com tradução. Que teria condições de viajar com meu marido nas férias. Que seria dona do meu próprio lar. Nada disso aconteceu. E o que aconteceu, eu perdi, como o apartamento que comprei com tanto sacrifício. Tudo começou a dar errado a certa altura e nunca mais parou. E meu maior medo passou a ser morrer sem ter vivido. Porque essa é a sensação que tenho no momento. Disse John Kenneth Galbraw que “nada estabelece limites tão rígidos à liberdade de uma pessoa quanto a falta de dinheiro”. Eu queria muito ser livre.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Dani Kerouac


Minha mãe e eu estávamos na mesa da cozinha da antiga casa (incrível como esse lugar vira-e-mexe volta aos meus sonhos). Lembro do cheiro do café que tomávamos com pão e manteiga enquanto conversávamos. “A gente precisa combinar logo, antes que ele chegue, pra não deixá-lo desconfiado”, ela disse. Mal terminou a frase ouvimos passos vindos da sala. É Jensen. Lindo, com aquele meio sorriso, quando ele levanta só o cantinho esquerdo da boca, com um jeito moleque-sedutor, se é que me entendem, e aquele jeito “cambota” de andar com suas pernas tortas que eu adoro. Se aproxima de mim, me abraça por trás, dá um beijo no alto da minha cabeça e assim ficamos, juntinhos. Olho pra minha mãe que sorri tranquila.


Pena que foi sonho. Apesar de vívido. Duas pessoas que eu gostaria de ter junto a mim, mas nunca vou ter a chance.


(Dani Kerouac porque resolvi começar a anotar meus sonhos depois de ler O Livro dos Sonhos, de J. Kerouac... que fica aqui recomendado, by the way)

Vento Gonçalves.

Há uns três, quatro anos, meu amigo Deivi, lá de Santa Cruz, fez pra mim um sino dos ventos de bambu. Lindo! Então, agora que estou morando em uma casa e tenho a possibilidade, resolvi aproveitar e pendurá-lo na área. Resultado: não durmo há três dias. Ou três noites, melhor dizendo. Sempre achei que o barulhinho de um sino dos ventos tivesse o objetivo de acalmar, além de levar as energias ruins para longe, misticamente falando, mas eu, por enquanto, só tenho me assustado com o som que ele produz. Isso que é de bambu, imaginem se fosse daqueles de metal. Mas como sou teimosa e o sino dos ventos é mesmo lindo, vou insistir um pouco mais antes de pendurar o coitado dentro de casa. Mesmo morando em uma cidade que deveria se chamar Vento Gonçalves, em vez de Bento Gonçalves, pois descreveria melhor.

Um gato me tem.




Ele é loiro, lindo, olhos claros e adora ficar aconchegado. Entrou na minha vida sem ser convidado depois de ter sido abandonado com menos de um mês de vida e me conquistou com um simples “mi”. Damasco, que em setembro completa quatro anos, não tem raça definida, mas isso não o impede de ser elegante e exibido.
Costumo brincar que o Damasco é filho de Dean Winchester, personagem de Jensen Ackles em Supernatural. Tudo por causa das semelhanças, que não são poucas. Além de loiros, lindos, de olhos claros, ambos são caçadores, dorminhocos, gulosos, donos de um senso de humor muito próprio e gostam de correr riscos desnecessários só para mostrar valentia. Ambos também são rockeiros, por Deus! Damasco fica juntinho da caixa de som quando tá rolando um CD do AC/DC ou do Metallica, só curtindo. Sem contar que, com aqueles que amam, Damasco e Dean são extremamente protetores, passionais e carinhosos. Exceto, claro, quando acordam do lado errado da cama. Ai são os mais ranzinzas dos mortais. O Damasco nestas horas deixa de ser um Winchester para ser um dos vilões da história. Em dias de mau humor felino, o chamo de Yellow-Eyed Demon. Não há exorcismo em latim que dê resultado. E eu ainda levo mordida.
Sempre achei que gatos fossem arrogantes, não dessem bola pros donos. Me enganei. Tenho um que é um fofo, carinhoso, companheiro e apegado. Por vezes até demais. Se saio de casa sem dizer um “a mamãe já vem”, é choradeira na certa. Quando volto da rua depois de um tempo fora, está a minha espera na porta para dar boas-vindas. Enfim, agora que vocês já conhecem o sapeca. Logo, logo vou contar algumas de suas peripécias por aqui.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Bateu desespero.

Então. Como eu acabo de descobrir que não tenho direito a seguro-desemprego, vim aqui para pedir aos meus leitorinhos, se ainda tenho algum, uma oração, um bilhete premiado da mega ou, se for um cara rico, um pedido de casamento. Sozinha, sem emprego e com aluguel pra pagar... enfim.

Só a oração serve.
E compreensão pelo meu sumiço, pois não tenho internet em casa.

Bjos e até a volta. Com boas notícias, espero.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Me dá náusea.

As crianças de hoje me assustam. Elas andam espertas demais. Não é de estranhar, afinal, a informação está ao alcance das mãos de todos, não importa o comprimento do braço. A mais recente causa de meu espanto veio de Rio Pardo. Minha amiga Juciele tem uma filhinha de três anos, a Eduarda. Pois a menina tem um desvio em uma ou duas vértebras, não lembro bem, que vira-e-mexe causam dor na “toluna” dela. Não bastasse ela saber o que é coluna, dia desses a Eduarda surpreendeu todo mundo com uma queixa incomum para alguém de sua idade. “Mãe, tô com náusea.” Pode? Três anos e diz que tá com náusea! Pior: quando perguntada sobre o que é náusea, ela responde. “É um enjoo.”
Enquanto isso, muitos adolescentes por aí surpreendem com suas redações de vestibular. Mas pelo motivo oposto: falta de qualidade, quase analfabetismo. Eu, sinceramente, não sei para onde esse Brasil vai. E acabo com náusea também.

Sobre saber respeitar.

Aproveitei o desemprego para ficar doente, já que não posso enquanto trabalho, justamente por medo de ser demitida. Não adiantou, mas enfim, o que vale é o esforço. Pois bem, passei três dias inteiros na cama por causa de uma gripe, não a suína, apesar de eu ser palmeirense. Gripe mesmo. E como não sei ficar sem fazer nada, exceto quando estou dormindo (e olha lá, que às vezes bato um papinho), usei esse tempo para ouvir música e ler. Me chamou a atenção um texto de Rubem Alves chamado O Silêncio. Por causa deste trechinho aqui, ó:
“Não ser obrigado a conversar é uma felicidade. É raro que as pessoas entendam isso. Eu iria dar uma fala, faltava ainda meia hora e procurei um lugar escondido onde pudesse ficar quieto com os meus pensamentos. Achei-o sob uma escada, quase invisível e ali me escondi. Foi então que uma pessoa delicada me viu ali sozinho e bondosamente pensou: ‘O professor Rubem Alves está abandonado...’ Dois minutos depois meu refúgio estava cheio de pessoas falantes que destruíram a minha solidão... Os tagarelas alegres são emissários do demônio porque com suas palavras tolas eles nos tiram das águas profundas em que nos encontrávamos.”
Gostei particularmente deste pedaço porque também sou vítima desse tipo de gente. Não posso ficar um pouco quieta que algumas pessoas acham que estou deprimida. Embora eu ame estar entre amigos, sair para passear, cinema, barzinho, também amo ficar em casa. Mas não posso confessar que sinto prazer em estar sozinha com meus livros, músicas, seriados, que me acusam de ser reclusa. Porque os “tagarelas alegres” confundem estar só com ser solitário, e acham que estar em silêncio é sinônimo de ser depressivo.Eu me considero uma pessoa feliz. Tem horas que fico um pouco triste sim, ué, sou humana, tenho problemas, às vezes me abalo, ué, sou humana. Só que tem gente que acha valorizar as coisas simples é ser medíocre, que não sabe fazer uma brincadeira sem ser estúpida e que não sabe respeitar o jeito de ser de quem está ao lado. Tenho pena desse tipo de pessoas mas não posso fazer nada por elas. Amadurecer depende do esforço de cada um.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Pega pela marolinha.

Pois nada está tão ruim que não possa ficar pior. Fui pega pela marolinha do Lula e demitida hoje pela manhã. Simplesmente corte de gastos da empresa. Agora é imaginar onde eu vou cortar os meus, que já eram básicos: morar e comer.

Difícil é conseguir lidar com o desespero de ter que enfrentar essa situação mais uma vez, e sozinha.
Se alguém aí acha que vale à pena rezar por uma desconhecida... por favor, me inclua nas suas orações. Eu estou sem forças sequer para juntar as mãos.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Dean matou Michael Jackson

Pois o meu querido amigo Dean dos Pampas foi o responsável pela morte de Michael Jackson. Ontem à tarde, quando o cara sequer tinha passado mal, Dean veio com uma piadinha: "Sabe qual a primeira pergunta que um pedófilo faz quando entra no céu?"
Embora eu duvide que um pedófilo entre no céu, me botei a pensar. E a primeira pessoa que surge na minha cabeça é, claro, Michael Jackson.
O pensamento tem mesmo poder. Vou ali pensar que estou ganhando na Megasena e já volto.


A resposta (de mau-gosto) da piadinha: Pergunta onde está o menino Jesus.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Evitando sapos.


Tem chovido em Bento Gonçalves. Com isso de morar em casa, a chuva fica mais perceptível. Cheguei a levar um susto. Tem mais barulho, já que o teto fica logo ali acima, sem outros andares no meio do caminho. Tem mais umidade e também mais desconforto, porque você dá de cara com a água assim que abre a porta. Diferente de prédios.

Mas o que me chamou atenção foi que, no caminho do trabalho pra casa, no final da tarde escura de terça-feira, eu vi dois sapos num pátio qualquer. Não beijei, porque fiquei com medo de pegar sapinho. Mas meu amigo Dean, lá do Alegrete (tchê!) me alertou pro fato de eu talvez ter deixado meu príncipe encantado ir pro brejo.
Fiquei até sem palavras.

Culpa do Pretinho.

Confesso. Andei, sim, meio deprimida semana passada. Tenho meus motivos e não sou feita de ferro. Porque eu dou tanto valor às pequenas coisas, amo cada uma delas, mas quando não sobra grana nem pro básico eu me desespero e me revolto. Especialmente porque meu dinheirinho sustenta o luxo dos FDP de Brasília, enquanto tanta gente passa necessidades ainda piores que as minhas. Ai que raiva que dá. Então desabo, choro, alugo um ombro amigo e levo uns puxões de orelha (merecidos, admito), mas volto ao normal. Com meu sarcasmo e riso fácil.

Pois é esse meu riso fácil que me faz pagar cada mico! Uma grande parte da culpa é do Pretinho Básico, da Atlântida. Sei que não sou a única a rir sozinha no meio da rua ouvindo o programa, mas sempre tem alguém que fica olhando pra mim como se eu fosse louca. Especialmente em tempos de inverno, muita roupa e fones de ouvido totalmente escondidos. Ontem foi uma senhorinha, que não sei o que fazia na rua nesse tempo molhado. Me olhou zangada, parecia que ia me xingar, vai ver pensou que ri dela, tadinha. Mas vou continuar rindo sozinha ouvindo o PB, sim. Pelo menos até o dia em que eu apanhar de uma “nona” desconfiada com o cabo do guarda-chuva. E, mesmo aí, não tenho certeza.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

E agora o jornalismo.

Não bastasse a crise de criatividade que abala a publicidade o jornalismo também sofreu ontem um retrocesso tamanho. Graças ao nosso STF que derrubou a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Ou seja, qualquer jaguané que escrever uma frase com ponto final em algum veículo de comunicação poderá se definir "jornalista". Como se o conhecimento técnico não fosse importante, como se só a prática bastasse.
Então, profissionais que padeceram para pagar as mensalidades e se esforçaram estudando em busca de qualificação, vão disputar espaço no mercado de trabalho com gente sem qualificação nenhuma. E vamos perder a disputa, pois esses novos "jornalistas", com certeza, custarão menos. O público será o maior prejudicado, com uma imprensa com ainda menos qualidade do que já se vê atualmente. Sem contar muitos outros aspectos negativos que não estou com paciência de expor aqui, na hora do meu almoço. Até porque há tempos me arrependi de ter optado por essa profissão.
Mas essa medida não deveria ser algo que surpreendesse tanto. Em um país presidido por um analfabeto e cujos representantes "se lixam" para a opinião daqueles que os elegeram não é de estranhar que a importância dos cursos superiores e da qualificação profissional seja desprezada.

Publicidade me decepciona.

Não sou um bom alvo de publicidade. Assisto aos comerciais e, dos que mais gosto, lembro de partes do filme, mas quase sempre esqueço qual era o produto. Mas a nova campanha do Ford Fusion me chamou a atenção pela decepção que causou. Começa com um grupo de pessoas, aparentemente empresários, em uma reunião. Então uma moça pergunta pro rapaz onde ele gostaria de estar daqui cinco anos. Então ele faz aquela cara de quem está pensando, começa a tocar Back in Black do AC/DC e aparece o dito dirigindo um Ford Fusion preto, com a moça no banco do carona.
Duas coisas me incomodaram neste comercial. Primeira: AC/DC não combina com Ford Fusion. Pelo menos na minha humilde opinião. O carro é muito “arrumadinho”. Não consigo imaginá-lo coberto de poeira de estrada, por exemplo. Parece feito para pais de família e empresários. Olhar para o Ford Fusion me faz pensar que naquele equipamento de som deve rolar no máximo um Coldplay. Talvez James Blunt. Claro que estou generalizando, pois nada impede um pai de família ou empresário de gostar de rock clássico. Felizmente. E até acontece.
Segunda: a sequência toda foi literalmente copiada da cena inicial do episódio Bloodlust, da segunda temporada de Supernatural, minha série de televisão favorita, diga-se de passagem. A estrada, os enquadramentos da lateral, depois das rodas, então do interior, da traseira. Sem contar que até a música é a mesma, for Chrissake! Só faltou o personagem da propaganda ser um sósia do Jensen Ackles, todo “Dean Winchester”, de jaqueta de couro surrada, jeans rasgado e cabelo arrepiado, atrás da direção. Talvez eles até tenham tentado, vá saber.
Sei dizer que fiquei desapontada com a falta de criatividade dos criadores da campanha. Pelo visto fui só eu, porque o pessoal fã de Supernatural gostou, porque viu como uma homenagem, ou como prova de que a equipe que bolou a propaganda também gosta da série. Mas eu fiquei decepcionada e decidi que não vou mais mudar ou ocultar minha opinião só para agradar os outros. Eu sempre achei que criatividade fosse o principal quesito para formar um bom publicitário. Se eu soubesse antes que era só copiar cenas de seriado, eu mesma teria feito este curso. Imagino que o meu primeiro cliente seria a Nescafé. O filme mostraria uma linda mãe acompanhada pela filha adolescente, ambas confortavelmente instaladas na sua lanchonete favorita, bebendo café em canecas enormes ao som de Where you lead, da Carole King e Louise Goffin. Quem adivinhar a minha fonte de inspiração ganha uma passagem de ida pra Stars Hollow!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Mavericks e Impalas.

Durante o final de semana a ExpoBento sediou o 1º Encontro de Carros Antigos. Eu já havia falado a respeito dele aqui no blog. Então aproveitei o lindo dia que fez ontem e fui até o Parque de Eventos conferir de perto. Vou dizer, valeu a caminhada. Sim, porque apesar de ser apaixonada por motos e carros, sou uma pedestre assumida, não apenas por falta de grana para adquirir, quanto por falta de habilidade para conduzir um veículo qualquer.
Enfim, não achei um Chevy Impala’67 preto, quatro portas, guiado por um loiro de olhos verdes e sardas. Isso não me impediu de babar por seu primo brasileiro, um Opala’71, muito parecido que encontrei por lá, até porque também era preto de quatro portas. Sem o loiro. No entanto, o que chamou mesmo a minha atenção estava logo na entrada: um Maverick verde musgo, lindo! Mas lindo meeeesmo! Não me dei conta de observar o ano de fabricação, estava ocupada me imaginando no seu interior tão bem cuidado, viajando por aí, de olho nas mais diferentes paisagens, de preferência da tradicional Rota 66, ao som de Lynyrd Skynyrd, Led Zeppelin e AC/DC.
Sei, acabei de publicar um post dizendo que a felicidade é feita de pequenos prazeres, mas isso não deve nos impedir de sonhar com os grandes. Até porque sonhar também é um prazer.

Sol, bergamota e cachorro.

Desde que mudei para a casa nova recuperei algumas facilidades perdidas durante o tempo em que morei no apartamento anterior, como ter tomada no banheiro para o secador de cabelo, uma cozinha espaçosa e o fato de poder usar a pia, o que não podia antes por ter usado o ponto de água para a máquina de lavar roupa. Isso anda até me inspirando a cozinhar, coisa que não sou muito chegada.

Mas não foi apenas nas coisas práticas que a minha vida ficou melhor. Resgatei alguns pequenos prazeres que havia deixado de lado e aproveitei o final de semana prolongado com eles. Nem lembro há quanto tempo eu não usava o tempo livre para sentar ao sol, ouvir boa música e comer bergamota. Porque bergamota, ou mexerica como chamam em outros estados, é coisa que se deve comer ao ar livre. Em apartamento sem sacada, nem pensar! Ou se corre o risco de ficar fedendo a fruta por uma semana.

Comi muita bergamota e laranja sentada ao sol no tempo em que morei em casa na companhia do meu cachorro. O Reyzinho, misturinha de fox paulistinha com pequinês, era outro adepto dos prazeres de inverno e aproveitou bem cada um deles ao longo de seus 16 anos de vida. Pois não é que até isso eu resgatei ao me mudar? Como moro nos fundos, acabo dividindo o pátio com as vizinhas da casa em frente. E uma delas tem um cão. Dois, na verdade, o Duque e o Toby, mas só o primeiro fica solto.

Nossa amizade se iniciou já no primeiro dia e está mais estreita a cada dia. Ele protege a casa e em troca eu dou carinho, até porque eu não resisto àquele olhar pidão que só os cachorros sabem fazer. Então, no sábado, fui eu, meu MP4 e algumas bergamotas para o sol, com o Duque no encalço. Resolvi tentar dar um gomo da fruta para ele experimentar. Cheirou, desconfiado, me olhou com cara de quem pergunta “que diabos é isso?”, pegou delicadamente com a boca e resolveu provar pra ver qual era. Gostou. Tanto que ontem, domingo, quando me preparei para mais uma rodada de sol e bergamota, lá estava ele prontinho para ganhar a sua cota, sem a desconfiança do dia anterior. E foi ali, palmo a palmo, um gomo pra mim, outro pra ele.

A felicidade é mesmo feita de pequenos prazeres. Até os cães aprendem isso.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Rádio Putzgrila

Pois o Rafael Cony, meu querido Bobby da Só Creedence, é multimídia, por assim dizer. Ele é designer, rocker, músico, locutor, produtor cultural e me indicou uma rádio da internet da qual ele participa e eu recomendo: a Rádio Putzgrila. Para ouvir basta acessar http://www.radioputzgrila.com.br/ e curtir muito rock, country-rock, blues e outras cositas más, ou seja, música de qualidade. Nada de música feita com a bunda rola por lá.
O Rafa apresenta o Digestivo Putzgrila, de segunda a sexta, das 13 às 15 horas, além do Rafael ao Cubo, nas terças-feiras, a partir das 15 horas.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Um agradecimento

A propósito, eu que tinha cá minhas dúvidas sobre meu blog ter algum leitor ou não, acabei de ter essa dúvida sanada. Tenho sim, um leitor. Anônimo, mas que me deixou um comentário elogiando meu modo de escrever. Então, aqui vai meu agradecimento à você, pelo carinho.

Beijim.

Sexo, motos e rock'n'roll

O show do Só Creedence foi fantástico, como sempre. Os guris chegaram já me enchendo de carinho pelo meu aniversário que foi semana passada. O Bobby cortou a barba bem curtinha, snif, senti falta, mas ficou legal. Eles tocaram todas as músicas que eu amo, como sempre... mas Bad Moon Rising deixou de ser minha favorita do CCR de sábado pra cá, porque o Balaca ofereceu Suzie Q pra mim de presente. Eu de olho num galetinho lindo e sério num canto, um motoqueiro que lembrava o Jeffrey Dean Morgan no outro, mas acabei chamando a atenção de um motoqueiro que mais lembrava o Lionel Luthor de Smallville. Na hora dos "mais um" o Balaca perguntou se a gente queria uma dos Beatles e o "Lionel" apontou pra mim e gritou “pra ela essa, pra ela essa!” E eles não tocam justo I saw her standing there? Minha favorita dos Beatles! (confesso, era While my guitarr gently weeps até eu achar uma versão de I saw her cantada pelo Jensen Ackles...)

Enfim, meu sábado foi maravilhoso, inclusive o que não é publicável aqui no blog, mas que deixo vocês imaginarem, hahaha.

Ontem, no MotoSerra, encontrei o Lionel Luthor de novo e, como sempre, babei nas motos, Suzukis e Harleys, claro, que o resto pra mim é bicicleta com motor. Comprei um pin da Route 66, já que ir pra lá anda muito fora de cogitação. Mas o que mais me chamou a atenção foi o Oreiudo, assim mesmo, com i. É o fox paulistinha de um grupo que faz humor nesse tipo de encontro. O cãozinho anda num barrilzinho cortado, rebocado por uma "moto" feita de vaso sanitário. E usa capacete e óculos, pra ver. Lindo e fofo.

Semana que vem tem o encontro de carros antigos na ExpoBento. Não vejo a hora. Vou procurar um Impala 67 preto com um loiro de olhos verdes dentro, quem sabe eu tenha sorte outra vez...

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Presente ecológico.

Ganhei uma mudinha de araçá de um pessoal no centro da cidade. Comemoração pelo Dia Mundial do Meio Ambiente, que é hoje. Embora, particularmente, eu ache que não se tenha muito o que comemorar, fiquei bem feliz. Até porque agora que moro em uma casa, vou ter onde plantar minha segunda árvore. A primeira foi uma pitangueira, quando morava em Santa Cruz. Aí vendi a casa e o pátio que tinha também três ameixeiras e uma figueira, foi vandalizado pelos novos donos. Sim, porque cortaram tudo fora para cimentar. São pessoas que acham que folhas caídas são sujeira. Tenho pena deste tipo de gente. Por causa delas há tanta necessidade de campanhas de conscientização. E de pessoas que façam a sua parte todos os dias e não apenas no 5 de junho.

MotoSerra e Só Creedence


Este final de semana promete! Dois eventos bem ao meu estilo (embora minha aparência tranquila e mignon contradiga isso, pelo que me falam). O primeiro é o X MotoSerra que acontece de 04 a 07 de junho aqui em Bento Gonçalves. O encontro promete reunir mais uma vez amantes de moto de todos os estilos para trocar ideias e se divertir. Entre as atrações haverá feira de artigos, show de humor, além de festas no Ferrovia Cult e no Bar Joe. Quem quiser mais informações pode ligar para (54) 3451.3358 ou 3055 2650, ou enviar um email para motoserra@italnet.com.br.O segundo evento que não pretendo perder por nada deste mundo é o show dos meus queridos amigos da Só Creedence, sábado à noite (06), no Bangalô Music Bar. Quem curte música de qualidade precisa conferir a apresentação destes caras, que fazem um senhor tributo a uma das bandas mais clássicas dos anos 70, o Creedence Clearwater Revival, claaaaro. Os guris também comemoram este ano sete anos de estrada. Quem quiser pode visitar o site www.socreedence.com.br e adquirir CDs, DVDs e camisetas para curtir pra sempre. Eu tenho e recomendo. Nos vemos lá.
A propósito: na foto estão Álvaro Balaca e o Rafael Cony, que por conta deste visual texano eu chamo carinhosamente de Bobby. E ele deixa.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Bem aos pouquinhos

Minha avó dizia que com o andar da carroça as melancias se ajeitam. Ela dizia em alemão, mas isso eu não sei reproduzir. Minha mudança foi um estresse, ainda me incomodei com a imobiliária do antigo apartamento, mas finalmente estou instalada em minha nova morada e, aos poucos, as coisas estão indo para os seus devidos lugares. Não sozinhas, mas estão indo. Como diz minha amiga Márcia, o jeito é ir arrumando tudo devagarinho, até porque a bagunça não foge. Então me dei ao luxo de assistir o Inter vencer o Coritiba ontem por 3 a 1 sem remorso. E no final, vencedora.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Coisas de mudança

O que podia dar errado deu. Passei uma semana num estresse só por causa desta maldita mudança, tentando com todas as forças me consolar com o fato de que ao menos servirá para economizar e tal. Alguns amigos ainda acrescentavam: mudança é legal, uma nova casa, novos vizinhos, novos caminhos, um ambiente diferente, bibibi.
Humpf. Primeiro: não achava um freteiro ou carreteiro ou como quer que chame o cara que transporta os teus pertences de uma casa para outra neste tipo de situação. Ou achava um caro demais. Acabei tendo que aceitar esse mesmo. Segundo: não consegui caixas suficientes para guardar toda a tralha. Que é impressionante como tenho coisa. Parece tão pouco quando está tudo em seus devidos lugares... Aí fui improvisar empacotando as coisas com papel pardo. Acabou, comprei mais, acabou de novo, comprei outra vez. Hoje fui terminar a “empacotação”, afinal a mudança é amanhã. O papel pardo desta vez foi suficiente, mas adivinhem se não faltou fita adesiva? Às 9 horas da noite, claro.
Ainda hoje durante o intervalo de almoço fui colocar uma torneira no seu devido lugar, de onde eu a tinha tirado para colocar a máquina de lavar roupas. Instalei a torneira errada. Levei uma surra para tirar ela de volta. Não entendo como tive forças para instalar mas não para tirar. Enfim... mistérios da vida.
Então fui tentar desmontar o roupeiro, sozinha, que tenho essa mania de não querer estorvar ninguém pedindo ajuda em momentos periclitantes, como diria meu amigo Romar. Parecia bem simples. No começo até foi. Devia ser para eu criar ânimo. E foi só. Consegui me arranhar toda, uma porta caiu na minha cabeça, dei um mau-jeito na perna e o roupeiro ficou lá, pela metade.
O único que se diverte com a bagunça é o Damasco, meu gato. Com novos obstáculos para superar, lugares para se esconder, tralhas para escalar. Talvez semana que vem, a essa hora, tudo tenha voltado à sua normalidade.

Histórias da Feira

A Feira do Livro tem histórias de montão. A gente para em um estande, começa a conversar com o livreiro e pronto. É o bastante para ouvir causos dos mais diversos tipos. Numa dessas minhas incursões conheci uma moça que me contou do amor da avó pelos gatos e pelo Grêmio. Pelos gatos até entendo, amo eles e tenho um, mas pelo Grêmio... Mas enfim. Cada um com seu gosto. A moça me contou que a avó gostava muito de um goleiro do time que deu origem ao Grêmio. A ponto de tricotar um blusão da mesma cor do uniforme do atleta com o número dele bordado e de dar seu nome ao gato laranja de estimação. “Grande e bonito como o Garfield”, comentou a moça. Assim era Germinaro, o gato com nome de goleiro.
Em dois minutos de prosa descobri que a avó da atendente era gremista e “gateira”, vejam só. Tudo isso porque comprei o livro O Gato por Dentro, de William Burroughs. E também porque adoro conversar, mesmo com estranhos, confesso. Já fiz muitos amigos assim. Mas há coisas que só eventos como a Feira do Livro são capazes de nos proporcionar. Além do convívio com a cultura, papos com gente bacana.
E por falar em O Gato por Dentro, o livro que originou toda esta história, aqui vai um trechinho que achei muito interessante: “O gato não oferece serviços. Ele se oferece. Claro que ele quer carinho e abrigo. O amor não é de graça. Como todas as criaturas puras, os gatos são pragmáticos.”

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Tommy Lee Xando




Pois não é que o deputado Sérgio Moraes (PTB/RS) foi destituído do Conselho de Ética da Câmara Federal? Na minha humilde opinião, especialmente por ter sido moradora de Santa Cruz do Sul durante o tempo em que esse cara foi prefeito (por dois longos mandatos), já foi tarde. Na verdade sempre achei que "Sérgio Moraes" e "ética" não combinam na mesma frase. Pelo simples fato de serem termos discordantes.


Mas se a gente for parar pra analisar os nossos políticos, no fundo nenhum se salva. São todos farinha do mesmo saco, infelizmente.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Eu no Twitter

E não é que agora tô no twitter também?
Pelo tanto que demorei pra criar um blog, era de se esperar que eu fosse passar longe deste tal twitter por um bom tempo ainda. Mas parece que isso vicia, isso de ser ligado em tudo. A gente descobre uma coisinha, tem vontade de participar de todo o resto. Não basta mais ter email, msn, orkut. É preciso ter blog e twitter.
Eu, por exemplo, tenho até uma rádio, a Last FM. É um site online onde a gente se cadastra e escolhe as músicas que quer ouvir. Tem até um link: "ouça aqui a rádio de Daniela Faber". Pois é, tenho uma rádio.
Mal aguento de curiosidade para saber o que vem depois.
Se alguém quiser visitar meu twitter:
http://twitter.com/danifaber

terça-feira, 12 de maio de 2009

Virando gato

Chuva me faz querer virar gato. O que significa que tenho vontade de ficar o dia inteirinho debaixo das cobertas, dormindo. Sair só pra um pipi break e olha lá!!! Como os gatos. Eles dormem 18 horas por dia sem remorso algum. Especialmente quando chove. Morro de inveja deles.
Gatos são péssima influência, independente do número de felinos que nos cerca. Só tenho um e percebo bem. Olhar aquela bola de pelos ruivos aninhada no edredom me dá preguiça.
São 19h43. E eu vou ali virar gato. Até outra hora.

Vem aí mais uma Feira do Livro


Se inicia amanhã, dia 13, a 24ª Feira do Livro de Bento Gonçalves. Entre sessões de autógrafos e lançamentos de livros muitas outras atrações prometem movimentar o centro da cidade e levar um pouco mais de cultura às pessoas que passarem pelas barracas. Euzinha aqui, além de trabalhar como voluntária no estande do Centro Espírita, aproveito para recomendar a palestra do escritor Francisco do Espírito Santo Neto que acontece no Clube Aliança, na sexta-feira, a partir das 20 horas, com entrada franca. Ele também estará na feira para atender aos leitores e autografar seu mais novo livro, Lucidez, entre 15 e 18 horas do mesmo dia.Promovida pela Prefeitura de Bento Gonçalves e Fundação Casa das Artes, a 24ª Feira do Livro de Bento Gonçalves é realizada pela Biblioteca Pública Castro Alves, na Rua Marechal Floriano, junto à Praça Walter Galassi e se estende até o dia 24.

E como era de se esperar, começou a chover... já viram Feira do Livro sem chuva em pelo menos um dia?

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Outra do Leoni




Este ser iluminado merece mesmo tomar conta do meu blog. O Leoni é uma pessoa maravilhosa em todos os sentidos. E aqui vai está uma imagem do show. Me parece ser eu ali no cantinho direito, bem na frente, tiete mode on... rsrsrsrsrs.
As fotos são de Félix Zucco.

domingo, 10 de maio de 2009

Uma Noite Perfeita


Pois e chegou o tão esperado dia do show do Leoni. Tiete modo on, fui lá eu munida de brilho no olhar e muita expectativa. E vou dizer: foram todas superadas. Foi perfeito!!! Só voz e violão, simples, intimista e aconchegante. Sem contar que cantou as minhas favoritas, inclusive Melhor pra Mim, Temporada das Flores e Um Herói que Mata, do tempo dos Heróis ainda...

Mas pra deixar a Noite Perfeita, nada melhor que um pulinho no camarim para um abraço. Quando eu contei que sou fã dele há mais de 20 anos, ele brincou: "Então começou com dois!" Assim, "doix", com sotaque carioca que eu adoro. Foi um papinho rápido mas muito bacana, que só serviu pra provar que o Leoni é mesmo tudo o que eu esperava: profissional, talentoso, carismático, carinhoso, atencioso e ainda por cima lindo demais! Comprovem na foto: ele é ou não tudo de bom?

terça-feira, 5 de maio de 2009

Temporada das Flores

Ainda à espera de Leoni, resolvi deixar aqui a letra de uma das minhas músicas favoritas da fase solo dele. Não é À Espera, pelo menos não hoje... Fica aqui Temporada das Flores...
Enjoy

Que saudade agora me aguardem
Chegaram as tardes de sol a pino
Pelas ruas, flores e amigos
Me encontram vestindo meu melhor sorriso
Eu passei um tempo andando no escuro
Procurando não achar as respostas
Eu era a causa e a saída de tudo
E eu cavei como um túnel meu caminho de volta
Me espera amor que estou chegando
Depois do inverno a vida em cores
Me espera amor nossa temporada das flores
Eu te trago um milhão de presentes
Que eu achava que já tinha perdido
Mas estavam na mesma gaveta
Que o calor das pessoas e o amor pela vida...
Me espera estou chegando com fome
Preparando o campo e a alma pra as flores
E quando ouvir alguém falar no meu nome
Eu te juro que pode acreditar nos rumores
Me espera amor que estou chegando
Depois do inverno a vida em cores
Me espera amor nossa temporada das flores
Me espera amor que estou chegando
Depois do inverno é a vida em cores
Me espera amor nossa temporada das flores
Me espera amor que estou chegando
Depois do inverno é a vida em cores
Espera amor nossa temporada das flores
Me espera amor que estou chegando
Depois do inverno é a vida em cores
Espera amor nossa temporada das flores.

Que cara tem?


Alguém aí, por favor, me responda: que cara tem quem curte o bom e velho rock’n’roll, ou mullet rock como alguns costumam chamar? Pergunto porque não entendo a cara de espanto já percebi no rosto de algumas pessoas quando digo que gosto de ACDC, Led Zepellin, Deep Purple e afins. Será que eu deveria andar por aí toda de preto, com jeans surrado e cobrir o corpo de tatuagens só para fazer jus ao que eu gosto?
Porque se for isso tenho um problema. Dos grandes. Sou eclética. Não tão eclética a ponto de curtir pagode, axé ou sertanejo. Não. Respeito quem gosta, mas não é meu caso. Sinceramente, odeio. Me nego a gostar de uma música feita basicamente de vogais, ou com aquela voz tremida, como se o cantor tivesse esquecido que já desceu da carroça de tomates. Não. Essa não sou eu.
Mas também não sou radical. Me permito gostar de um som mais pop, como REM, Goo Goo Dolls e James Blunt, ou mais country, como Steve Carlson e Creedence Clearwater Revival, ou blues, de Muddy Waters e Gary Moore. E daí? Vou ter que andar por aí de camisa xadrez, chapéu e botas? Ou com um cigarro pendurado no canto da boca e um violão embaixo do braço? Agora mesmo, enquanto escrevo, estou ouvindo Blue Öyster Cult. Que visual será que combina com Blue Öyster Cult, meu Deus?
Definitivamente, é por estas e outras que odeio rótulos.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Carros antigos em Bento Gonçalves


Já que não existe limites para o que se pode publicar num blog, resolvi colocar uma notícia a respeito de um assunto que eu curto bastante: carros antigos. Pois não é que a ExpoBento vai ter o 1º Encontro ExpoBento de Carros Antigos? As inscrições estão abertas e o investimento é de R$ 35 por carro. Segundo os organizadores, o valor inclui camiseta do evento, livre acesso a ExpoBento e uma refeição, além do Certificado de Participação.Mais informações no site www.expobento.com.br/encontrocarrosantigos. A Expo Bento acontece de 4 a 14 de junho no Parque de Eventos de Bento Gonçalves, claro. Já o Encontro de Carros Antigos está programado para o segundo final de semana da feira – 13 e 14 de junho. A expectativa é atrair mais de 200 participantes de todo o Brasil, inclusive dos países do Mercosul.
E eu vou ficar aqui torcendo pra achar um Impala 67 preto... mesmo que não tenha um loiro de olhos verdes e cabelo arrepiadinho dentro, já serve.

Categorias
Antigos – Carros fabricados até 1978.
Clássicos – Carros não necessariamente tão antigos. Exemplo: Mercedes, Jaguar, Bugatti, Maseratti, Mustang, Porsche e Ferrari.
Especiais – Carros tunados (transformados), de competição, com fabricação especial, customizados.

À espera de Leoni


Pois a Bárbara trouxe um livro sobre ansiedade e, para nosso espanto, todas nós nos enquadramos em algum tipo. Ou em vários. Eu, particularmente, ando ansiosa por estar em processo de mudança de casa e à espera do show do Leoni aqui em Bento Gonçalves. Não deixam de ser boas ansiedades, embora não conste este tipo no livro. Uma ansiedade gostosa, de quem vai finalmente realizar mais um sonho (sonho besta, o que comprova que o nome do blog não é tão inadequado, afinal) de ver o show de um dos caras por quem passei minha adolescência suspirando. Um pouco pelo jeito “pirata, de brinco e tatuagem”, outro pouco pelas músicas que eu adoro, e mais um pouco pela voz linda que me faz escorregar da cadeira fácil, fácil.
Enfim, o show é sábado. Eu vou ali comprar meu ingresso e volto outra hora.

Atum, gatos e concursos

Nunca neguei que, para mim, cozinha é um território hostil. Me defendo com o básico, arroz, almôndegas, panquecas, massa, bife e batata frita, além de muita coisa congelada, claro. Mas então me vi envolvida em um concurso de culinária na agência em que trabalho, o Exata na Cozinha. Tem até um regulamento, mutante, mas tem. A cada semana uma de nós se compromete a trazer algo comestível para a apreciação das demais. A principal regra: deve ser feito por nós.
E então a minha vez estava se aproximando e eu não fazia ideia do que poderia apresentar para a etapa “salgados”. Procurei receita na internet, perguntei às amigas e no fim quem me salvou foi minha querida amiga Polly que me ensinou um recheio de sanduíche de atum, com maionese e otras cositas más. Pois e não é que me dei conta que nunca havia comido atum? Juro, o queixo das gurias praticamente caiu quando cheguei a essa constatação. Deve haver em algum lugar uma lei que obrigue a comer atum mas, juro, atum pra mim é novidade. E não é algo tão estranho assim, afinal, não curto peixe nem nada que nade.
Atum, na minha opinião, é comida de gato. O Damasco, meu gato (que uma hora destas vai aparecer por aqui), ficou embaixo da mesa miando, implorando por um tanto do atum. Justo ele que, toda vez que ofereço algo que não seja ração para ele comer, cheira e sacode a pata como se tivesse com nojo. Só falta dizer “argh, comida de gente!” Exceto quando a “comida de gente” é pão doce, sonho ou azeitona, que ele adora. Hoje aconteceu uma inversão de papéis. Fui eu que comi comida de gato. Mas até que foi bom.

Um passo à frente para o futuro


Sério. Estou dando mais um passo para o futuro e, aos poucos, deixando de ser uma mulher atrás do meu tempo. Finalmente tenho um blog, meio que criado por "livre e expontânea pressão" das minhas colegas. Tá bom, eu confesso! Sempre tive essa vontade, mas faltava oportunidade.

A ideia (infelzmente, sem acento) é ter um espaço onde eu possa falar sobre tudo, sobre as coisas simples da vida que me dão prazer, ou me incomodam, ou me intrigam, e por aí vai.
Porque no final das contas, são as coisas simples que realmente importam.

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