sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Feliz Natal!!!!!

Mais um ano chegando finalmente ao seu final, então resolvi passar por aqui para deixar aos meus leitores, fiéis ou esporádicos, um Feliz Natal e um ano novo cheio de paz, amor, saúde e prosperidade.
O básico, na minha humilde opinião.
E que todos possam comemorar o aniversário de Jesus ao lado de suas famílias, mesmo que elas se resumam a um gato, como no meu caso.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Vergonha de ser brasileira.

Esta foi a notícia do dia: o plenário aprovou o projeto de aumento de 61,83% nos salários dos próprios parlamentares, de 133,96% no valor do vencimento do presidente da República e de 148,63% no salário do vice-presidente e dos ministros de Estado. O projeto iguala em R$ 26.723,13 os salários dos deputados, dos senadores, do presidente da República, do vice-presidente da República e dos ministros do Executivo. Esse é o mesmo valor do salário do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que serve como teto do funcionalismo público. (fonte: O Estado de São Paulo).

Não bastasse termos, por oito anos, um presidente semi-alfabetizado e eleito um deputado que mal sabe assinar o próprio nome, ainda temos que viver em um país onde nossos supostos representantes mais que dobram o próprio salário, enquanto a maioria da população se desdobra para sobreviver com um salário mínimo cujo reajuste - quando vem - mal faz diferença no final do mês.

Palhaços somos nós. Eu, ao menos, não carrego a culpa de ter eleito essa corja. Só lamento por quem votou nesses FDPs e, principalmente, por ser obrigada a sofrer pelo erro dos outros, já que não tenho condições de me mudar para um país melhor.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Desastrada Mode On

Tem gente que acha que pareço com a Lorelai Gilmore por ser movida à café, viciada em seriados, curtir rock clássico e filmes antigos, entre outras coisinhas tresloucadas mais. Tanto que entrei numa comunidade do orkut chamada justamente Jeito Lorelai de Ser. Mas, depois do que me aconteceu ontem, suspeito que deveria ser Jeito Sookie de Ser. Não, ainda não aprendi a cozinhar, por sinal, continuo odiando. Mas ando desastrada de uma maneira que não tem explicação.
Pois não caí de moto? Não COM a moto, DA moto. Uma amiga me deu carona e quando fui descer me atrapalhei com a bolsa que tinha à tiracolo, não consegui erguer a perna curta o bastante, me desequilibrei e caí no meio da rua. Nada grave, felizmente, fora o mico. Pior é perceber que este é o segundo tombo em cinco meses. O primeiro foi no pátio de casa. Eu saía cedinho pra ir trabalhar, ainda estava escuro e eu jurava que a escadinha de pedra tinha sete degraus. Mentira, tem oito. E nisso foi a Daniela pro chão com tudo, de quatro. Uma semana com o joelho doendo, um rasgo na calça e uma mancha roxa que achei que iria me acompanhar até o apocalipse. Alguém sabe se existe um curso de coordenação motora, deixe um comentário.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Por Eddie Montgomery.

Esse post é para quem gosta de música country. O cantor Eddie Montgomery, da banda Montgomery Gentry, foi diagnosticado com câncer de próstata. O músico de 47 anos irá passar por uma cirurgia agora em dezembro e divulgou uma nota para os fãs pedindo que todos orem por ele. Eu já estou fazendo a minha parte e convoco todos os fãs brasileiros a fazer o mesmo. Não custa nada e faz bem não só a ele, como para nós também.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Life's That Way

Esta semana comemorou-se o Dia Mundial do Livro e eu, finalmente, recebi o meu exemplar de Life’s That Way, de Jim Beaver. Confesso, eu curto a expectativa de receber algo pelo correio, especialmente algo importado, que demora mais. Um lado nostálgico que por incrível que pareça só cresceu com a chegada da internet, pois acabo comprando muitas coisas online. Sem contar que se faz amigos de lugares distantes e fica aquela troca de presentes que, de certa forma, tentam sanar a carência de contato físico com aquela pessoa com quem se troca emails praticamente todos os dias. Em suma, nunca gastei tanto em correio como agora. E pensar que teve gente achando que a internet decretaria a falência desta empresa. Sei.
Mas voltando ao livro do Jim Beaver. O ator que interpreta Bobby Singer em Supernatural reuniu emails que escreveu para amigos durante o período em que ele e a esposa Cecily descobriram que a filha era autista e, pouco depois, que Cecily estava no estágio quatro de câncer de pulmão. As mensagens tinham como objetivo levar notícia aos familiares e amigos, ao mesmo tempo em que o ajudavam a entender o que estava acontecendo em suas vidas. Acabaram correndo o mundo, levando amparo e trazendo solidariedade, e mostrando que, como diz na contracapa, até a mais dura lição contém grandes bênçãos.
Fica aqui a minha recomendação. Para quem quer se emocionar com um exemplo de determinação; para quem precisa aprender a parar de reclamar de pequenos problemas do cotidiano; para quem simplesmente quer ler algo de qualidade. Ainda não foi traduzido, mas vale à pena pedir àquele amigo que domina o inglês para que o ajude, nem que seja apenas com as melhores partes.

sábado, 30 de outubro de 2010

O Gato da Metro

Pois eu tenho me divertido horrores descobrindo o photoshop. Claro que sem ter feito curso ou ter alguém que possa me dar dicas eu vou passar um bom tempo engatinhando, mas enfim.

Daí, dia desses, a Carla do blog Filé de Gato (http://www.filedegato.com/, meu favorito), postou uma imagem de um gato substituindo o leão no logo da Metro Goldwin Meyer. Então eu resolvi copiar a ideia dela (desculpe, Carlinha) e colocar o meu Damasco no lugar. Mãe coruja é isso aí...


Até que não ficou ruim para uma iniciante, certo? (o modelo ajudou)...

sábado, 9 de outubro de 2010

Sobre o filme Nosso Lar.

Finalmente, mais de um mês atrasado, estreou no cinema de Bento Gonçalves o filme Nosso Lar. Valeu a espera. A mensagem é reconfortante e ensina muito sobre o que nos espera depois do desencarne. Nos mostra que vale à pena ter fé e seguir em frente. Que cada um de nossos atos, conscientes ou não, têm consequência...

Melhor do que ficar lendo o que eu escrevo a respeito do filme, vá assisti-lo. E leia o livro também. É lindo, consolador, emocionante. Mesmo para quem não é espirita.

Mais sobre A Liga



No programa de ontem o Rafinha Bastos também mostrou o comércio de produtos piratas e abordou um ponto que eu, pelo menos, nunca vi ser apresentado em rede nacional. Normalmente o que se vê são campanhas contra a pirataria, dizendo que estimula o crime, alimenta o tráfico e talicoisa. Eu sempre fui contra este tipo de campanha simplesmente porque as acho hipócritas e já fui muito criticada por isso. Mas sigo convicta de que não se pode exigir que as pessoas deixem de comprar “réplicas” em um país onde a maioria da população recebe um salário vergonhoso que mal dá pras contas! Afinal, ninguém compra produto pirata por opção, mas sim, pela falta dela.
Um dos entrevistados disse bem: “se eu pudesse comprava o original, coisa boa, porque todo mundo quer o melhor para si, mas não dá porque é muito caro”. Resumiu a ópera com perfeição. Eu mesma tenho uma lista de CDs, DVDs e livros que gostaria de comprar e que parece não ter fim. Mas depois de pagar aluguel, água e luz o que resta vai praticamente todo para alimentação. Então me contento em ir a uma lan house duas vezes por semana fazer downloads do que consigo encontrar e ainda por cima me sentindo privilegiada por ter acesso à internet, mesmo que em um ambiente público. Não é pirataria, mas no frigir dos ovos dá na mesma. De original lá em casa muito pouco, como os DVDs de Supernatural comprados com sacrifício, um e outro livro do David Coimbra e alguns CDs antigos, adquiridos tempos atrás, quando a situação era bem outra. Então, antes de levantar bandeiras contra a pirataria, que tal se engajar em campanhas por uma educação de qualidade e salários melhores? Resolveria este e outros problemas de quebra. Não é simples, mas é viável. Bastaria ter políticos honestos nos representando.


Retiro o que eu disse. “Políticos honestos” é mesmo uma utopia. Mal combinam na mesma frase.

Sobre a estupidez humana.

Muitíssimo interessante o programa A Liga que vai ao ar todas as terças-feiras à noite, na Band. Interessante porque mostra o cotidiano das pessoas de ângulos diferentes, coisas que muitas vezes passam despercebidas na correria do dia-a-dia. Já teve um sobre a vida das prostitutas, um sobre o descaso com pessoas portadoras de deficiências, outro sobre profissões que ninguém quer (ou alguém aí gostaria de ser limpador de fossas?), e por aí vai. Quem ainda não viu, eu recomendo, especialmente porque é difícil ter em canal aberto um programa de qualidade, que não apela para o bizarro ou para a baixaria em busca de audiência e, de quebra, faz os telespectadores pensarem sobre suas atitudes, em como seria simples transformar o Brasil em um país melhor se cada cidadão fizesse sua parte, como jogar o lixo nas lixeiras e não no chão, só para citar um exemplo.

O programa que foi ao ar no dia 5 de outubro tratou sobre a falta de educação e a intolerância do brasileiro. Eu nunca achei que fosse a única a perceber que as pessoas andam mais estúpidas ultimamente, mas A Liga foi a comprovação de faltava para eu poder admitir, tristemente, que tenho razão. Entre os casos apresentados estava o de uma senhora que foi xingada por dirigir com mais cautela; o de um faxineiro que literalmente limpa cocô do chão porque tem gente que não sabe usar um vaso sanitário; o de uma moça grávida que andou de ônibus em pé porque os bancos reservados para ela estavam ocupados por passageiros sem consideração com o próximo. Pois é exatamente isso que falta: consideração com o próximo. Hoje em dia as pessoas não seguem regras simples do convívio em sociedade, não se importam com os que estão à sua volta, tampouco se envergonham mais em demonstrar em público a sua estupidez. Aos bons cidadãos só resta lamentar e seguir fazendo a sua parte, até chegar o dia em que será motivo de vergonha ser educado, quando deveria ser o contrário. Talvez seja mesmo o fim dos tempos.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Lá se foi o primeiro turno...

... e eu não consigo evitar sentir vergonha pela eleição do Tiririca como deputado federal. É mesmo o fim dos tempos, na minha humilde opinião. Ao menos teremos segundo turno para presidente, o que aumentam as minhas esperanças de que, pelo menos para este cargo, as coisas melhorem...


Quem acompanha este blog sabe que eu sinto saudade dos tempos de Fernando Henrique, por menos PSDB que eu seja. Naqueles bons tempos eu cursava faculdade, tinha um bom emprego e comprei meu apartamento. Hoje não consigo fazer um cursinho de idiomas, meu salário é pouco maior que o mínimo e eu moro de aluguel, pois tive que vender meu cantinho tão sonhado para não morrer de fome, já que para o atual governo eu não mereço auxílio nenhum por não ter uma penca de filhos. Só sou lembrada na hora de pagar impostos.


Há quem diga que minha atual situação financeira não tem a ver com o governo mas, sejam sinceros, se eu estivesse bem Lulinha e sua turma diriam que são os responsáveis. Então, me sinto no direito de torná-los responsáveis também quando estou na pior.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Mais country a cada dia...

Essa sou eu, cada dia mais country. Mas quando digo country é country mesmo, não sertanojo disfarçado.
Country do Texas, de Tennessee... esse tipo de coisa.


Dei pra ouvir uma rádio muito boa do Tennessee, por sinal, a 95,5 FM, the wolf...
aqui o link para quem se interessar também...


http://musikcity.mus.br/cradio/wsmnashville.html


Bom proveito!!!!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Saudades das balas de côco.

Eu sou normalmente saudosista. Como diria Mauro Borba, comunicador da Rádio Pop Rock, “saudades do tempo em que a gente era feliz e não sabia”. Embora eu soubesse, admito que ando mais melancólica que o normal.


Ontem cheguei a sentir o cheiro de balas de coco, umas branquinhas, que desmanchavam na boca. Não vejo uma há anos... Lembro que nos meus aniversários de infância minha mãe cortava papel de seda rosa e branco em retângulos com franjinha, embrulhava as balinhas e ajeitava cuidadosamente em pratos. Ela fazia uma torta de chocolate também que me dá água na boca só de lembrar.

Rubem Alves tem razão quando diz que certas lembranças nos chegam quando elas querem...

Cenas do Inusitado.

Embora seja uma infração de trânsito é normal vermos pelas ruas motoristas dirigindo enquanto falam ao celular, certo? Mas dia desses eu e meus ex-colegas íamos por uma estrada de chão levar uma das funcionárias para casa na Kombi da empresa e passamos por um rapaz à cavalo que falava ao celular enquanto cavalgava. Seria isso também uma infração de trânsito? Não sei, mas que foi divertido, isso foi, ver que o ambiente bucólico e rural tem seus toques modernos. Mas, pensando bem, é um pouco triste perceber que nem no interior é possível se livrar da tecnologia que nos tira a tranquilidade, a privacidade e, de certo modo, a liberdade.

terça-feira, 29 de junho de 2010

A simpatia do senhorinho.

Pois entre as novidades que esqueci de contar está o fato de eu estar trabalhando. Sou auxiliar administrativa em uma pequena fábrica de estofados. E em fábrica, como todos sabem, o expediente começa cedinho. Por conta disso, 6h30 da manhã já estou no posto de gasolina da esquina esperando a van da phirma, como dizem os Pretinhos. Neste meio tempo passa por mim um senhorzinho, ou senhorinho, de bigodes que me cumprimenta. No primeiro dia eu não respondi, desconfiada. Afinal, 6h30 ainda é escuro e tal. No segundo dia, ainda não respondi mas prestei atenção.
De lá pra cá se passaram duas semanas. A partir do terceiro dia eu resolvi responder e o entusiasmo foi aumentando. De um simples "bom dia", passei a receber um "oi, tudo bem com você?" e a alegria dele me contagiou de um jeito que não tem como não dizer "tudo bem, e com o senhor?" com a mesma alegria.
E confesso que, quando eu não o vejo, sinto falta daquele "bom dia" entusiasmado. Especialmente porque é o único que eu recebo o dia inteiro... Não que as pessoas não me cumprimentem. Até desejam "bom dia", mas tão borocochô que eu prefiro nem comentar...

Precisamos de mais senhorinhos entusiasmados de bigode em nossos caminhos pela manhã...

Entre música e futebol.

Estou pensando seriamente em mudar o nome do blog mais uma vez. "Blog às moscas" seria mais apropriado, tamanha a frequência das minhas atualizações. E não é por falta de assunto, mas por pura e confessada preguiça. Desde a última vez que escrevi aconteceram coisas bem legais, como o Dia do Desafio, do qual já falei aqui. Até eu que sou sedentária assumida acabei participando da iniciativa, não apenas na organização, mas fazendo exercícios!!!

Também fiquei mais velha. Faço aniversário no mesmo dia de Marilyn Monroe e completei a idade que ela tinha quando morreu... espero que isso não seja um mau presságio! Por via das dúvidas tenho me mantido longe de calmantes e coisas afins. Para comemorar eu e minha amiga Aline fomos no show do The Beats, a melhor banda cover dos Beatles do mundo!!! O ingresso foi caro (para os meus atuais padrões), mas valeu cada centavo. Foi de chorar no cantinho!!! Uma baita produção, com atenção aos detalhes, muitas mudanças de cenário e figurino, até mesmo os gestos foram copiados com perfeição!!! O Paul MaCartney então... Quem viveu a época pôde matar a saudade, quem não viveu (como eu) pôde fingir que voltou no tempo e aproveitar. Maravilhoso!

Teve ainda o MotoSerra de novo, onde ficamos cercadas de motos e rock’n’roll com mais show dos amigos da Só Creedence, com novo batera, o Reinaldo. Desta vez a festa foi no Ferrovia Cult, meu bar favorito. Pude, inclusive, brincar de roaddie.

E agora é a vez da Copa do Mundo. A Seleção Brasileira não me agrada há muuuuuito tempo, mas sigo torcendo por ela. O que mudou foi que desde o mundial passado minhas atenções andam divididas. Em 2006, além do Brasil, vibrei por Inglaterra (pelo Beckham) e Itália (não é à toa que moro em uma cidade de colonização italiana). Desta vez, em vez de Inglaterra optei Estados Unidos, mesmo sabendo que eles não tinham a mínima chance. É a minha homenagem aos queridos texanos. Espero que o Beckham não fique triste, rsrsrsrsrsrs. E as duas seleções foram desclassificadas, já... snif...

Enfim, não dá pra falar de tudo, por isso fiz esse resuminho. Prometo tentar escrever mais seguido, apesar do tempo andar curto, para satisfazer meus leitorinhos, se é que ainda me sobrou algum... Beijos!!!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Dia do Desafio.

Acontece na próxima quarta-feira (26) mais um Dia do Desafio. A iniciativa, coordenada no Brasil pelo Sesc, consiste em estimular os municípios de vários países da América Latina a mobilizarem o maior número de pessoas para que interrompam suas tarefas cotidianas e façam alguma atividade física. O objetivo é conscientizar sobre a importância dos exercícios para a manutenção da saúde física e mental e desenvolver o hábito na comunidade. Qualquer um pode participar, mesmo quem estiver em casa pode dedicar alguns minutos de seu tempo e fazer alongamento ou caminhada, por exemplo. O importante é ligar para o Sesc, no número 3452.6103, e confirmar a sua participação para que ela seja computada nos números finais, já que cada cidade disputa com outra do mesmo porte, ou seja, quanto mais pessoas se envolverem, mais chances Bento Gonçalves terá de vencer o desafio com Sololá, na Guatemala.

Mas se você é daqueles que preferem algo com o acompanhamento de profissionais pode ir até a frente da prefeitura onde diversos profissionais da Educação Física estarão orientando aulas de dança, ginástica e ioga das 9 às 20 horas, ininterruptamente. Antes, porém, à meia-noite e um minuto, será realizado no ginásio municipal o Jogo das Celebridades, onde autoridades enfrentarão integrantes da imprensa local em partidas de futsal e voleibol. Também o pessoal da Associação dos Deficientes Visuais fará uma demonstração de Goal Ball, um jogo adaptado para quem não pode ver, mas não deixa de praticar algum esporte. Ou seja, nem mesmo deficiência física serve como desculpa para se ficar parado. O importante é vencer barreiras. Especialmente se for barreiras impostas pela preguiça. Até eu, sedentarismo em mini pessoa, estou empolgada. E você?

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Feliz Dia do Trabalhador.

Meu nome é Daniela Faber, tenho 35 anos. Contrariando todas as expectativas me formei em jornalismo. Digo isso porque éramos só minha mãe e eu, ela empregada doméstica, sozinha, recebendo um salário mínimo. É com tristeza que admito que, nos últimos dez anos, os planos de aperfeiçoamento profissional tiveram que ser arquivados e que, por isso, meu currículo não é tão rico quanto eu gostaria ou quanto os empregadores esperam. E neste Dia do Trabalhador, não tenho um trabalho pelo qual comemorar...

Realizado o sonho de fazer uma faculdade, minha intenção era quitar a dívida do Crédito Educativo Federal e terminar de pagar o meu apartamento para, então, dar sequência ao aprendizado. Voltar aos bancos universitários para incrementar o currículo com cadeiras dos cursos de Letras/Inglês e Letras/Espanhol, para ampliar horizontes com o domínio de idiomas que julgo indispensável e atuar como tradutora; Relações Públicas para qualificar o atendimento a clientes; e Pedagogia, para atuar como voluntária na alfabetização de adultos; entre muitos outros.

Antes de poder pôr em prática todos esses planos, no entanto, a vida começou a dar errado. Primeiro foi o falecimento da minha mãe que, além da dor da perda, rendeu muitas dívidas. Exatamente um ano depois, fui demitida do jornal onde trabalhava e cujo salário me era satisfatório, pois aparentemente a crise financeira e os cortes de gastos não vieram só para mim. Desempregada e sozinha, ou trabalhando em empresas onde, quando era paga, recebia pouco, acabei tendo que me desfazer do apartamento que tanto sonhei para conseguir me manter.

Para me sustentar, aceitei atuar em áreas completamente alheias à minha formação, como bilheteira de cinema, balconista, atendente de locadora de vídeo; operadora de rádio-táxi; babá. Nada disso pagava o bastante para que eu pudesse dar continuidade ao meu crescimento profissional. De muitos empregos acabei demitida por corte de gastos, pois eram empresas pequenas, em algumas, onde eu era a única funcionária. De outros, a iniciativa de sair foi minha, pois almejava algo melhor.

Minha intenção agora é trabalhar em algo que, mesmo fora de minha área de formação, me permita retomar meu crescimento profissional para, então, poder contribuir ainda mais com a empresa que me admitir. Tenho muita vontade de aprender coisas novas, disposição, iniciativa, agilidade e bom relacionamento interpessoal. Por enquanto, tenho apenas me sentido uma inútil...

Mas, àqueles que têm um emprego, e especialmente àqueles que amam o que fazem... Feliz Dia do Trabalhador.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Nove anos sem você.

“Hoje estou triste alegre. Triste porque você se foi. Alegre porque você viveu.” Peço licença para tomar emprestadas as palavras do Rubem Alves neste dia em que se completam nove anos que perdi minha mãe. Ela que enfrentou dificuldades financeiras e preconceito para me criar sozinha e encheu nosso pequeno lar com amor, carinho e esperança. Me ensinou que valia à pena sonhar apesar de tudo; a dar valor às pequenas coisas; e que honestidade ainda é importante, apesar do mundo em que vivemos. Mesmo tendo cursado apenas até a quarta série do ensino fundamental amava ler e, com isso, serviu de exemplo para cultivar bons hábitos, como ler, ouvir música, assistir filmes, fazer artesanato. Me ensinou a amar a natureza e os animais. Me protegeu até onde pôde da maldade das pessoas mas, quando fui machucada, ela sempre esteve lá para me dar apoio e ajudar a curar as feridas.
Quando eu tinha crises de asma no meio da noite fria, era ela quem me carregava no colo até hospital, já que não tinha dinheiro para o táxi. Era ela quem encapava meus cadernos com papel de presente estampados de bichinhos para deixar meu material escolar bonito e bem-cuidado. Foi ela quem batalhou por uma bolsa de estudos em uma escola particular, para que eu tivesse a educação que ela não teve, para não ter que passar pelas dificuldades que ela passou. Ela que sempre foi honesta comigo e me deixou à vontade para conversar sobre tudo, inclusive sobre sexo. Ela foi a única da família a ficar do meu lado quando decidi fazer faculdade, enquanto os demais achavam que eu deveria pôr freio nos meus sonhos.
Só Deus sabe a saudade que eu sinto, a falta que ela me faz. Sei que um dia nos encontraremos novamente, mas tem horas que nem essa certeza me conforta. Sinceramente, hoje agradeço por ela ter partido numa época de minha vida em que eu estava bem, feliz, com sonhos realizados e cheia de planos. Feliz por ela não estar aqui agora, presenciando minha coleção de fracassos. Mas, certamente, se ela estivesse comigo, eu teria mais forças para continuar lutando, para continuar sonhando, para seguir em frente sem me sentir assim, tão desamparada. Ainda bem que pelo menos o amor é para sempre.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Versões de Felicidade.



Dia desses, no Twitter, meu querido músico Steve Carlson postou a foto acima com a legenda “Happiness”. Para ver que a felicidade está mesmo nas coisas simples da vida, até mesmo para um cara que passa a vida inteira viajando o mundo inteiro (ou quase) fazendo o que ama. David Coimbra já publicou pelo menos dois textos na Zero Hora reverenciando os pequenos prazeres, como ficar em casa, sozinho, lendo um livro e assistindo um bom filme acompanhado de um bom vinho, mesmo num sábado à noite. Então resolvi produzir a minha versão da foto do Steve.


Divaldo Pereira Franco em Bento Gonçalves.

Sou uma privilegiada. Eu e o povo de Bento Gonçalves. Pois no próximo dia 25 de abril, domingo, a partir das 15h, o querido Divaldo Pereira Franco estará na cidade para uma palestra intitulada Jesus: o médico de almas. O evento será no ginásio municipal de esportes e os ingressos estão à venda nas Casas Espíritas e na Loja Solução e Arte por apenas R$ 10. Eu já garanti o meu. Enquanto isso, quem puder deve ir ao cinema e conferir o filme Chico Xavier. A história de um grande exemplo para todos nós.

Para atrair atenção.

Ando meio sumida, perdoem-me os leitorinhos. É que estou mesmo sem assunto, distraída na procura por um emprego e curtindo o friozinho debaixo das cobertas nesta que é a minha estação preferida do ano, o outono... Procuro manter a mente ocupada para a depressão não ter espaço, lendo, ouvindo música e assistindo meus seriados, apesar de a minha televisão estar apresentando uma certa interferência. Duvido que algum conversor poderá deixar o meu aparelho com a imagem digital prometida nas propagandas... Vejam na foto abaixo como eu tenho assistido CSI Miami. Um doce pra quem adivinhar que interferência é essa!




Acertou quem disse que é o rabo do Damasco que, como todo gato que se preze, faz tudo para atrair a atenção do dono, no caso, dona. Dia desses eu ganhei um relógio de parede da minha querida amiga Aline, com um olhar felino azul estampado. Escolhi um lugarzinho especial na parede ao lado da minha mesa de trabalho. Foi onde o Damasco resolveu ficar sentado, encarando o “intruso”, feito o Dean no episódio Yellow Fever, na quarta temporada de Supernatural. Sem contar que não posso sentar que em menos de cinco minutos tem um carinha ocupando meu colo. Não é à toa que até a Martha Medeiros se rendeu ao charme felino. Os gatos são ótima companhia.


quinta-feira, 18 de março de 2010

Dúvida ecológica.

Alguém aí sabe o que se faz com o “cadáver” de um eletrodoméstico? Pergunto porque desisti do meu micro-ondas e não tenho certeza se é ecologicamente aconselhável simplesmente colocar o estorvo no lixo reciclável. Nunca tive nada que estragasse assim...

Eis a história. Um belo dia meu micro-ondas simplesmente parou de aquecer. Fazia tudo: acendia a luz, girava o prato, emitia sons, mas esquentar o leite... necas. Levei então para uma assistência técnica aqui em Bento chamada Consertare. Uma semana e R$ 85 depois eu tinha meu aparelho de volta, funcionando.

Em menos de dois meses ele voltou a apresentar o mesmo defeito. Agia normalmente, mas não esquentava o que devia. Ainda estava dentro do prazo da garantia, portanto, o conserto deveria ter saído de graça, certo? Nope. Aproveitando-se do meu desconhecimento técnico, os caras inventaram uma peça como pretexto para cobrar o novo reparo. Mas só porque eu não posso provar não significa que eu tenha acreditado que o mesmo defeito pode ser causado por duas peças diferentes. Resignada, paguei, mas prometi que jamais poria meus pés número 35/36 naquela assistência.

Qual minha surpresa neste domingo, três semanas depois, quando o dito micro-ondas voltou a apresentar o mesmíssimo defeito! Três meses e R$ 120 (sem contar as corridas de táxi) investidos e eu continuo sem meu aparelho. Então resolvi que, assim que conseguir um emprego, vou comprar um novo. Só que surgiu a dúvida sobre o que fazer com o fardo que irá sobrar. Se alguém aí souber, por favor, deixe aqui seu comentário. Vale avisar que já pensei na opção impublicável nesse blog, aquela que os técnicos da assistência provavelmente não iriam gostar, mas não quero ser processada. E foi a única ideia que tive, por isso preciso de sugestões...

25 anos de Biquini Cavadão!!

Esta semana é de comemoração para todos os fãs do Biquini Cavadão, pois a banda completou na terça-feira seus primeiros 25 anos de estrada. Confesso que sou uma dessas fãs, eu que acompanho os meninos desde o início, sou do tipo que tem quase tudo da banda, sei de cor as letras e fui a três shows (só, porque não tenho grana para acompanhar as viagens, se não...).

Cheguei a ter a sorte de entrevistar o Bruno Gouveia, vocalista, quando trabalhei num jornal. Até mantivemos contato por algum tempo. Então, imaginem vocês, leitorinhos, a minha emoção quando recebi um imeil dele avisando que no CD seguinte provavelmente teria uma música com meu nome, “uma letra bem legal escrita pelo Coelho”, dizia a mensagem. Não foi escrita propriamente para mim, mas quem se importa com detalhes quando a sua banda nacional favorita lança uma música com o próprio nome? Foi como ter ganhado na loteria!

Apesar de o Biquini não estar tão evidente na mídia ultimamente, eu até prefiro assim. Prefiro que o Biquini faça um sucesso duradouro, com trabalho de qualidade, como sempre, em vez de estourar como essas bandas de axé-pagode-ou-seja-lá-que-outra-merda que andam lançando dancinhas por aí, mas que depois de dois meses ninguém mais lembra da existência de tão ruins que são. Pois, como os biquinis mesmos dizem, música se faz com atitude, música se faz com a cabeça, música não se faz com a bunda, embora muita gente por aí acredite no contrário. Em um país onde educação não é prioridade, não é de se espantar que tanta porcaria de baixo nível toque no rádio e na televisão, com mulheres vulgares semi (semi?!?) nuas rebolando como se fossem frangos naqueles fornos que os cachorros ficam olhando na calçada. Enfim, passei só para deixar aqui minha homenagem à minha banda favorita e desejar que o Biquini Cavadão continue fazendo sucesso e criando a trilha sonora de muitas Danis por aí. (E torcendo para que eles venham a Bento Gonçalves fazer um show pra eu poder matar a saudade...)

“Nunca é tarde pra quem já entende que a vida começa sempre depois de uma boa noite de sono onde tudo parece se reconstruir...” (Antes do mundo acabar)

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Até Martha Medeiros se rendeu.

Pois o charme dos felinos conquistou até a Martha Medeiros, uma das minhas autoras favoritas. Conta ela que adotou um gatinho de cinco meses e que está encantada com o bichano. Vai abaixo o texto onde ela confessa seu novo amor...

ARISTOGATOS

Nunca imaginei ter um bicho de estimação por uma questão de ordem prática: moro em apartamento, sempre morei. E se morasse em casa, escolheria um cachorro. Logo, nunca considerei a hipótese de ter um gato, fosse no térreo ou no décimo andar. Quando me falavam em gato, eu recorria a todos os chavões pra encerrar o assunto: gato é um animal frio, não interage, a troco de quê ter um enfeite de quatro patas circulando pela casa?

Hoje, dona apaixonada de um gato de 5 meses (e morando no décimo andar), já consigo responder essa pergunta pegando emprestada uma frase de um tal Wesley Bates: "Não há necessidade de esculturas numa casa onde vive um gato". Boa, Wesley, seja você quem for. Gato é a manifestação soberana da elegância, é uma obra de arte em movimento. E se levarmos em consideração que a elegância anda perdendo de 10 x 0 para a vulgaridade, está aí um bom motivo para ter um bichano aninhado entre as almofadas.

Só que encasquetei de buscar argumentos ainda mais conclusivos. Por que, afinal, eu me encantei de tal modo por um felino? Comecei a ler outras frases irônicas e aparentemente pouco elogiosas. Mark Twain disse que gatos são inteligentes: aprendem qualquer crime com facilidade. Francis Galton disse que o gato é antissocial. Rob Kopack disse que se eles pudessem falar, mentiriam para nós. Saki disse que o gato é doméstico só até onde convém aos seus interesses. Estava explicado por que gamei: qual a mulher que não tem uma quedinha por cafajestes?

Ser dona de um cachorro deve ser sensacional. Lealdade, companheirismo, reciprocidade, eu sei, eu sei, eu vi o filme do Marley. Cão é boa gente. Só que o meu cachorro preferido no cinema nunca foi da estirpe de um Marley. Era o Vagabundo, sabe aquele do desenho animado? O que reparte com a Dama um fio de macarrão, ambos mastigam, um de cada lado, e mastigam, mastigam até que (suspiro... a emoção impede que eu continue). Eu trocaria todos os príncipes loiros e bem comportados da Branca de Neve e da Cinderela pelo livre e irreverente Vagabundo, que foi o personagem fetiche da minha infância. E lembrando dele agora, consigo entender a razão: aquele malandro tinha alma de gato.

Imagino que, com essa crônica, eu esteja revelando o lado menos nobre do meu ser. Pareço tão sensata, tão bem resolvida, tão madura - quá! - tenho outra por dentro. Que vergonha. Levei mais de 40 anos para me dar conta de que não faço questão de uma criatura que me siga, que me agrade, que me idolatre, que me atenda imediatamente ao ser chamado, que me convide pra passear com ele todo dia. Sendo charmoso, na dele e possuindo ao menos alguma condescendência comigo, tem jogo. Cristo, um simples gato me fez descobrir que sou mulher de bandido.

Martha Medeiros

Feito uma prostituta.

Pois é. Tenho trabalhado ultimamente como balconista de uma farmácia. Antes que alguém pergunte, foi isso que surgiu, fazer o quê? Em menos de um mês já atendi um australiano e hoje um americano; o primeiro em visita à cidade, o segundo, pelo visto, veio para ficar, pois já fala um português melhor que o de muita gente daqui. O que o denunciou foi o leve sotaque. Aí fico eu aqui com meus botões sonhando com a possibilidade de um americano desses vir comprar uma aspirina, gostar de mim e desse meu jeitinho estabanado, e me levar com ele para os "estates". Fico parecendo uma prostituta, daquelas que passam a vida torcendo para que um de seus clientes se apaixonem e a tirem da chamada "vida fácil", que no meu ponto de vista de fácil não tem nada. Mas, como sonhar é o que me resta... quem sabe eu conheça um texano, com aquele jeitinho de falar arrastado, que queira juntar o chapéu de cowboy com uma brasileirinha?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Pedido às estrelas.

Sexta-feira o Alexandre Fetter contou uma história bem bacana no Pretinho Básico que eu resolvi reproduzir aqui. Ele leu uma notícia onde cientistas afirmavam que pedidos feitos às estrelas se realizam, em sua maioria. Então contou que uma noite qualquer ele estava com seu filho Théo, agora com cinco anos, e apontou para uma estrela. Então aconteceu um diálogo mais ou menos assim:

-‘Tá vendo aquela estrela, filho, a maior e mais brilhante? Sabia que se a gente faz um pedido pras estrelas ele se realiza? Então, faz um pedido!
-Pronto, pai, já fiz – respondeu o menino.
- Conta só aqui pro pai, o que você pediu, filho?
- Um picolé.

Não é um fofo? Quando se é criança a vida é tão mais simples. Um dos motivos é porque as crianças são mais inteligentes que nós, adultos, pois percebem a felicidade nas coisas simples, como passear de bicicleta no parque, assistir a um desenho na televisão, brincar com o cachorrinho, comer um picolé. Depois de adultos desaprendemos a curtir os pequenos prazeres, que são a verdadeira felicidade. O que é uma pena. Aposto que haveria bem menos pessoas com estresse ou mesmo câncer se todos soubéssemos aproveitar as pequenas grandes felicidades do dia-a-dia, como uma boa música, um filme bacana, olhar a lua cheia que nos observa do céu, brincar com os filhos. Afinal, a vida não deveria ser feita apenas de trabalho e problemas, mas também de alegrias, já que não se vive para sempre. Este é o meu pedido às estrelas: que todos possam cultivar o lado criança que nos mantêm felizes apesar dos problemas do cotidiano. Utopia? Pode ser. Mas não custa nada sonhar.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

1º Fórum Social Mundial em Bento Gonçalves.

Neste final de semana aconteceu em Bento Gonçalves o 1º Fórum Social Mundial da Serra Gaúcha. Uma iniciativa que reuniu pessoas diferentes, dos mais diversos lugares, para debater e trocar ideias a respeito de assuntos como educação, economia solidária, cultura, reforma urbana, sustentabilidade, entre muitos outros. Para mim foi uma experiência extremamente gratificante poder trabalhar em um evento tão grandioso, especialmente porque sempre se pode crescer bastante como indivíduo, aprender coisas novas e, acima de tudo, ter um pouco mais de fé de que um mundo melhor é possível, pois em ocasiões como esta se percebe que existem muitas pessoas preocupadas e engajadas que se dedicam no desenvolvimento de uma sociedade mais justa, inclusiva e solidária. É uma pena que não posso participar da 10ª edição do evento similar que se inicia hoje, dia 25, em Porto Alegre. Mas quem puder não deve perder a chance. Com certeza, vale à pena.

Colorada confessa.




Pelo que entendi já faz uns bons sete anos que a dupla Gre-Nal faz sua pré-temporada em Bento Gonçalves. E moro aqui tempo bastante para viver esse clima de disputa futebolística pela terceira vez. Passo pelo hotel que hospeda o Grêmio toda vez que vou ao centro e sábado passado, quando fui prestigiar uma exposição na Casa das Artes passei em frente ao que abriga o Inter. Bem na hora em que o plantel entrava no ônibus rumo a Porto Alegre. Vi vários jogadores, mas só reconheci Guiñazu e Clemer. Os demais eu soube que eram do clube pela quantidade de gente tirando foto com os caras. E eu, colorada que sou, não iria desperdiçar a sorte de estar passando bem na hora em que eles estavam deixando a cidade e tirei foto também. Serve ao menos de prova de que estivemos próximos, meu time e eu. Mas confesso fiquei mais empolgada com o ônibus do que com os atletas. Afinal, ele não é lindo?

Like Stars Hollow


Bento Gonçalves tem um ar de Stars Hollow, a cidade das Gilmore Girls. De repente a gente está indo para casa num final de tarde e se depara com um show gratuito no meio da rua. Como a apresentação de Pedro Júnior, Clênio Bibiano e Grupo que presenciei dia 14 de janeiro em frente à Prefeitura, que fica bem no centro. Mesmo para alguém como eu que praticamente precisa de legenda para entender música gauchesca foi muito bacana. Pena que pouca gente prestigiou. Aí quando as empresas e/ou a administração municipal param de promover eventos gratuitos porque só meia dúzia assiste todo mundo reclama. Vá entender...

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Feliz Dia do Leitor!

Bom, hoje, 7 de janeiro, é o Dia do Leitor. Descobri quando fui à biblioteca pública aqui de Bento Gonçalves e ganhei um livro de poesia de presente em comemoração entitulado Poetas do Café. Já dei uma espiada no caminho até a lan house (eu leio caminhando sim, não me critiquem, não é o mesmo que dirigir. Ao menos enquanto estou na calçada...) e pelo que entendi as poesias são obras de um pessoal que se conheceu numa comunidade do orkut chamada Café Filosófico "Das Quatro". Perdoem-me se estiver errada. Mas eu quis aproveitar para colocar mais um tijolinho na minha opinião de que a internet não vai acabar com a leitura, vai sim incentivar, basta saber usar. Eu mesma tenho escrito mais do que o normal, ficção inclusive, que são publicadas na internet, ou seja, pessoas que nunca vi estão lendo meus textos pelo Brasil afora. Coisa que não era tão fácil antes desta forma de comunicação surgir. E tenho lido coisas boas também, não só fanfictions, mas textos que se acha em blogs e afins.

Voltando, que não era isso que eu queria com esse post. Minha verdadeira intenção antes de começar a levantar bandeira a favor da internet era compartilhar com vocês um pedacinho de uma das poesias que li no caminho. É de Antonio Peres Pacheco. Mas é só um trechinho, pra deixar vocês com vontade...

Anjos apaixonados

Eu te amo,
Como o grito ama o silêncio,
Como a estação ama o trem sempre de partida,
Eu te amo.
(...)
Eu te amo,
Assim, sem limite ou nexo,
Casto e despudorado,
Como só sabem amar os anjos quando apaixonados.

Para rirem os leitorinhos.

Vou contar uma que me aconteceu noite dessas para fazer os leitorinhos rirem um pouco. Da minha cara, ainda por cima, mas não me importo. Eu mesma só de lembrar tenho que rir. Pois eu caí da cama. Pior, me joguei da cama enquanto dormia. Na hora me lembrei o que estava sonhando, mas com a manhã foi-se a lembrança. Sei que acordei com o impacto e, quando finalmente meus olhos se acostumaram com a escuridão, me vi de quatro ao lado da cama (por sorte não bati a cabeça no criado-mudo), mão esquerda e joelho direito doendo. Devo ter sonhado com um tiroteio, que estava me escondendo de uma bala perdida. Talvez, depois de dez anos, eu deva parar de assistir CSI.

Nah. E perder crises de riso como a que tive depois?

Momento bucólico.


Dia desses aconteceu um arco-íris (que já não sei mais se tem hífen ou não). E resolvi compartilhar com vocês. Tá certo que a foto foi tirada com um celular, mas ainda não evoluí a ponto de ter uma máquina fotográfica digital, portanto, me deem um desconto.

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