quarta-feira, 25 de maio de 2011

Admitindo um erro de julgamento.

Venho por meio deste post admitir que errei. Todas as vezes que alguém me alertava que os “gringos”de Bento Gonçalves são estúpidos e arrogantes e eu os defendi, achando que nada poderia ser pior que viver em Santa Cruz, eu estava errada. Cheguei a pensar que, pela fama de sisudos, os “gringos” seriam capazes de diferenciar seriedade de antipatia. Ledo engano. Aqui, mesmo quando são bem tratados, os nativos reclamam, pois se julgam tão superiores que um “bom dia” não basta, precisa vir acompanhado de um “sinta-se à vontade para pisar em mim”. Passei a ser tratada como qualquer forasteira que não é turista: como um nordestino em São Paulo. Ou seja, força de trabalho que não merece respeito algum por ter vindo de fora. É uma pena que eu não tenha mais condições financeiras para ir embora. Ao menos a cidade continua bonita. E tem o frio que eu gosto. Já é um consolo.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Vários tipos de gatos.

Sou apaixonada por gatos e por Jensen Ackles. Aí, do meu ócio criativo do final de semana resultaram estas duas comparações abaixo. Qualquer semelhança não será mera coincidência. São apenas tipos diferentes de gatos em situações praticamente idênticas. ; )


Quem espera...

Quando percebo que o Damasco está longe do alcance dos meus olhos por tempo demais (porque ele e Misha são praticamente minha sombra) basta ir até o banheiro e lá está o bonito, equilibrado na pia, à espera de “alguém” que abra a torneira. Até parece que não tem água limpa no pote à disposição o tempo inteiro. Como diz o Garfield no primeiro filme, quando se tem paciência é só esperar que o que se deseja vem até você. Funciona pro Damasco também.


A guerra de Misha.

Estava eu organizando fotos no computi e encontrei esta, de algumas semanas atrás. Eu me maquiava pra não assustar o povo na rua. Quando peguei o pincel de maquiagem a Misha o atacou com uma sequência de tapinhas rápidos, toda assustada. Daí se deu o cabo-de-guerra que aparece (mal e porcamente) na foto. Eu puxando pelo cabo, aos risos, ela puxando os pelinhos, entre rosnados.  Foi a única vez que vi minha pretusha assim, estressadinha. Mas confesso que foi bem divertido.


sexta-feira, 13 de maio de 2011

Curtindo as pequenas coisas.

Um novo, mas já muito querido, amigo meu disse que aprendeu duas coisas lendo meu blog. A primeira é que devemos aproveitar e curtir os pequenos prazeres da vida. Eu nunca tive a pretensão de ensinar nada a ninguém neste meu espaço, mas já que isso aconteceu, fiquei muito feliz. Afinal, significa que minha existência não foi assim tão em vão.
Aí, lendo mais uma vez o livro Amor em Minúscula, encontrei logo no começo esta frase que ofereço para meu Jorginho:

Desfrute as pequenas coisas, porque talvez um dia você olhe para trás e se dê conta de que eram as grandes coisas. (Robert Brault)

Ah, a segunda coisa que ele disse que aprendeu é a desfrutar o prazer de comer bergamota no sol. E adicionou chimarrão, que eu já não curto, mas é a receita dele.

Um ótimo final de semana a todos. Com muitos pequenos/grandes prazeres.

Nesta sexta-feira 13...

Abrace forte seu gato preto e o encha de carinho.
Porque azar mesmo é de que não tem um gato preto para fazer companhia!!!!
Eu sou felizarda, e você?


Essa não é a Misha, achei na internet, porque não consegui tirar uma foto bacana da minha neguinha ainda...

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Amontoado de gatos.

Damasco resmunga, resmunga, quando a Misha chega perto (especialmente quando ela morde o rabinho dele), mas na hora de dormir no braço da mamãe neste friozinho que vem fazendo ele nem se importa se ela resolve deitar praticamente em cima dele em busca de aconchego. O que prova que não apenas no coração de mãe que sempre cabe mais um, também nos braços. Mesmo que eles fiquem dormentes depois pelo peso dos gatos amontoados confortavelmente – para eles – enquanto o soninho vem.




Pretinho Básico na Fenavinho.

Minha vida não tem sido assim um poço de diversão, mas quando a diversão acontece é pra valer. Sábado me permiti ir até a Fenavinho assistir ao show dos guris do Pretinho Básico. Na intenção de economizar R$ 2,50 da passagem de ida resolvi ir à pé. Me arrependi, porque não bastasse eu ter me perdido no caminho, descobri pelas bolhas nas almofadinhas dos meus pés que a bota que escolhi calçar não serve para caminhadas de 50 minutos. Mesmo assim, lá chegando, não me privei de passar 1h30 dançando, cantando, pulando e rindo como se tivesse 15 anos a menos. Me diverti como não me divirto há muito tempo. Ao menos não com coisas que eu mesma esteja protagonizando, o que não inclui a diversão que tenho olhando seriados e ouvindo rádio, onde sou agente passiva da história.

Mas, enfim, valeu à pena. Especialmente pelo jeito doido do Piangers, que aprontou de tudo, desde deitar e rolar no chão até dar banho de espumante na gente; o bom e velho rock’n’roll tocado pelo Cagê; as cantadas furadas do Potter nas soberanas da festa; o Samba do Acre liderado pelo Porã; e a cantoria desafinada do Maurício. Queria, apenas, que momentos assim não fossem tão raros.




Desculpejm o estado das fotos, mas com celular é assim mesmo...

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Campanha Mãe de Gato também é Mãe.

Adorei a iniciativa da galera do blog Gatos da minha vida: Lola, Lilica, Smigol e Preta que afirma com todas as letras que Mãe de Gato Também é Mãe. Então, além de curtir a saudade da minha mãe que já se foi, vou curtir também meus filhos felinos. E vou querer presente!

Até porque é o primeiro Dia das Mães em que sou mãe de dois filhos e não de apenas um...

;)

Espero muitos lambeijos...

Sobre o Dia das Mães.

Ontem fui em uma loja revelar algumas fotos e a balconista me ofereceu um cupom para concorrer a prêmios pelo Dia das Mães. Eu, que já não tenho mãe e nem sou uma, não pude evitar sentir um sentimento de vazio tomar conta. Ninguém se lembra dos filhos que não vão ter quem abraçar neste domingo.

Se você tem, abrace-a bem forte e diga o quanto a ama. Nunca se sabe quando será o último abraço, o último encontro...

Feliz Dia das Mães...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Poeminha do Gato...

O gato é uma maquininha


Que a natureza inventou
Tem pêlo, bigode, unhas
E dentro tem um motor


Mas um motor diferente
Desses que tem nos bonecos
Porque o motor do gato
Não é um motor elétrico

É um motor afetivo
Que bate em seu coração
Por isso faz ronrom
Para mostrar gratidão


No passado se dizia
Que esse ronrom tão doce
Era causa de alergia
Para quem sofria de tosse


Tudo bobagem, despeito
Calúnias contra o bichinho
Esse ronrom em seu peito
Não é doença, é carinho


(Ferreira Gullar)

(P.S.: O motorzinho da Misha é V8, igual ao Impala do "papai")

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