sábado, 30 de outubro de 2010

O Gato da Metro

Pois eu tenho me divertido horrores descobrindo o photoshop. Claro que sem ter feito curso ou ter alguém que possa me dar dicas eu vou passar um bom tempo engatinhando, mas enfim.

Daí, dia desses, a Carla do blog Filé de Gato (http://www.filedegato.com/, meu favorito), postou uma imagem de um gato substituindo o leão no logo da Metro Goldwin Meyer. Então eu resolvi copiar a ideia dela (desculpe, Carlinha) e colocar o meu Damasco no lugar. Mãe coruja é isso aí...


Até que não ficou ruim para uma iniciante, certo? (o modelo ajudou)...

sábado, 9 de outubro de 2010

Sobre o filme Nosso Lar.

Finalmente, mais de um mês atrasado, estreou no cinema de Bento Gonçalves o filme Nosso Lar. Valeu a espera. A mensagem é reconfortante e ensina muito sobre o que nos espera depois do desencarne. Nos mostra que vale à pena ter fé e seguir em frente. Que cada um de nossos atos, conscientes ou não, têm consequência...

Melhor do que ficar lendo o que eu escrevo a respeito do filme, vá assisti-lo. E leia o livro também. É lindo, consolador, emocionante. Mesmo para quem não é espirita.

Mais sobre A Liga



No programa de ontem o Rafinha Bastos também mostrou o comércio de produtos piratas e abordou um ponto que eu, pelo menos, nunca vi ser apresentado em rede nacional. Normalmente o que se vê são campanhas contra a pirataria, dizendo que estimula o crime, alimenta o tráfico e talicoisa. Eu sempre fui contra este tipo de campanha simplesmente porque as acho hipócritas e já fui muito criticada por isso. Mas sigo convicta de que não se pode exigir que as pessoas deixem de comprar “réplicas” em um país onde a maioria da população recebe um salário vergonhoso que mal dá pras contas! Afinal, ninguém compra produto pirata por opção, mas sim, pela falta dela.
Um dos entrevistados disse bem: “se eu pudesse comprava o original, coisa boa, porque todo mundo quer o melhor para si, mas não dá porque é muito caro”. Resumiu a ópera com perfeição. Eu mesma tenho uma lista de CDs, DVDs e livros que gostaria de comprar e que parece não ter fim. Mas depois de pagar aluguel, água e luz o que resta vai praticamente todo para alimentação. Então me contento em ir a uma lan house duas vezes por semana fazer downloads do que consigo encontrar e ainda por cima me sentindo privilegiada por ter acesso à internet, mesmo que em um ambiente público. Não é pirataria, mas no frigir dos ovos dá na mesma. De original lá em casa muito pouco, como os DVDs de Supernatural comprados com sacrifício, um e outro livro do David Coimbra e alguns CDs antigos, adquiridos tempos atrás, quando a situação era bem outra. Então, antes de levantar bandeiras contra a pirataria, que tal se engajar em campanhas por uma educação de qualidade e salários melhores? Resolveria este e outros problemas de quebra. Não é simples, mas é viável. Bastaria ter políticos honestos nos representando.


Retiro o que eu disse. “Políticos honestos” é mesmo uma utopia. Mal combinam na mesma frase.

Sobre a estupidez humana.

Muitíssimo interessante o programa A Liga que vai ao ar todas as terças-feiras à noite, na Band. Interessante porque mostra o cotidiano das pessoas de ângulos diferentes, coisas que muitas vezes passam despercebidas na correria do dia-a-dia. Já teve um sobre a vida das prostitutas, um sobre o descaso com pessoas portadoras de deficiências, outro sobre profissões que ninguém quer (ou alguém aí gostaria de ser limpador de fossas?), e por aí vai. Quem ainda não viu, eu recomendo, especialmente porque é difícil ter em canal aberto um programa de qualidade, que não apela para o bizarro ou para a baixaria em busca de audiência e, de quebra, faz os telespectadores pensarem sobre suas atitudes, em como seria simples transformar o Brasil em um país melhor se cada cidadão fizesse sua parte, como jogar o lixo nas lixeiras e não no chão, só para citar um exemplo.

O programa que foi ao ar no dia 5 de outubro tratou sobre a falta de educação e a intolerância do brasileiro. Eu nunca achei que fosse a única a perceber que as pessoas andam mais estúpidas ultimamente, mas A Liga foi a comprovação de faltava para eu poder admitir, tristemente, que tenho razão. Entre os casos apresentados estava o de uma senhora que foi xingada por dirigir com mais cautela; o de um faxineiro que literalmente limpa cocô do chão porque tem gente que não sabe usar um vaso sanitário; o de uma moça grávida que andou de ônibus em pé porque os bancos reservados para ela estavam ocupados por passageiros sem consideração com o próximo. Pois é exatamente isso que falta: consideração com o próximo. Hoje em dia as pessoas não seguem regras simples do convívio em sociedade, não se importam com os que estão à sua volta, tampouco se envergonham mais em demonstrar em público a sua estupidez. Aos bons cidadãos só resta lamentar e seguir fazendo a sua parte, até chegar o dia em que será motivo de vergonha ser educado, quando deveria ser o contrário. Talvez seja mesmo o fim dos tempos.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Lá se foi o primeiro turno...

... e eu não consigo evitar sentir vergonha pela eleição do Tiririca como deputado federal. É mesmo o fim dos tempos, na minha humilde opinião. Ao menos teremos segundo turno para presidente, o que aumentam as minhas esperanças de que, pelo menos para este cargo, as coisas melhorem...


Quem acompanha este blog sabe que eu sinto saudade dos tempos de Fernando Henrique, por menos PSDB que eu seja. Naqueles bons tempos eu cursava faculdade, tinha um bom emprego e comprei meu apartamento. Hoje não consigo fazer um cursinho de idiomas, meu salário é pouco maior que o mínimo e eu moro de aluguel, pois tive que vender meu cantinho tão sonhado para não morrer de fome, já que para o atual governo eu não mereço auxílio nenhum por não ter uma penca de filhos. Só sou lembrada na hora de pagar impostos.


Há quem diga que minha atual situação financeira não tem a ver com o governo mas, sejam sinceros, se eu estivesse bem Lulinha e sua turma diriam que são os responsáveis. Então, me sinto no direito de torná-los responsáveis também quando estou na pior.

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