segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Gatos viciam.

Eu já dizia que gato é igual tatuagem: depois que se tem um, se quer ter vários. Agora descobri, ou resolvi admitir publicamente, que os felinos também viciam. Gateiros de verdade não podem ver nada com uma estampa ou foto de gato que, se pode (e às vezes sem poder mesmo) já sai comprando. Pode alguém pagar R$ 30,00 por um par de chinelos de dedos só porque tem a estampa de uma gatinha lambendo a pata? Ou comprar duas camisetas praticamente iguais, a primeira com um gato e a segunda com dois gatos na frente? Ou ainda uma bolsa com a foto de três gatos? Sou eu essa. O que me alivia é que não devo ser a única, pois os produtos “felinamente enfeitados” estão tomando conta do comércio por aí. De canecas a brincos, de bolsas a almofadas, os bichanos estão em todos os lugares. Estava na hora destes fofos terem o destaque merecido.


Ex-Jenny.

Minha caçula foi testemunha do assassinato por envenenamento deu genro, Bóris, namorado de Misha. Por conta disso, o FBI – Feline Bureau of Investigation, com o intuito de protegê-la dos criminosos ainda em liberdade, optou por colocá-la no Programa de Proteção às Testemunhas, dando-lhe uma nova identidade. Jenny, a partir de agora, será Sophie.





Brincadeiras à parte, Bóris, namorado de janela da minha Misha, foi mesmo envenenado, infelizmente. E Jenny, embora não tenha testemunhado nada já que nem havia chegado a este mundo ainda no dia do crime, mudou mesmo de nome. Mas, por incrível que pareça, por VONTADE DELA!!!
Explico. Jenny foi o nome que escolhi, olhando para aquele corpinho ruivo e seus olhos azuis. Mas ela pelo visto não gostou. E sim, gatos têm vontade própria. Descobri isso olhando Leverage dia desses. Fui chamar a atenção dela, para que parasse de me morder os dedos e, influenciada pela Sophie do seriado, troquei os nomes sem querer. A gatinha atendeu, para meu espanto. Mais tarde tentei de novo. “Jenny!” Nada. “Jenny!” Nada. “Sophie!” Uma olhada. “Sophie!” Outra olhadela. Aline, minha amiga veterinária, passou pela mesma situação na hora de batizar sua persa, que escolheu se chamar Hanna.
Gatos são, sem dúvida, os animais de estimação mais temperamentais e espertos que eu conheço. Isso que já tive um cão.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Gatos: más influências!

Uma bela tarde de sábado, sol alto, temperatura agradável. Aí eu olho em volta e vejo três criaturas dormindo um sono solto. Acabei com vontade também. Bastou eu deitar e veio a Misha fazer companhia, bem deitadona no meu braço. Tem como não ser feliz?

Harmonia

Desta vez foi preciso um tempo menor para que Damasco aceitasse o fato de que não é mais o filho único, mas sim o mais velho. Isso não quer dizer que ele se dê bem com Jenny, mas ao menos em vez de atacar a pequenininha ele apenas resmunga. Já Misha foi mais receptiva. Dá banho, dorme juntinho, brinca (embora, às vezes, pareça briga). E eu sou uma mãe feliz.

Esse aí é o Damasco reclamando que a ração está atrasada!!!

Onde comem três...

... devem comer quatro. Eu sempre fui favorável ao planejamento familiar, tanto que demorei um tempão até me decidir a adotar a Misha. Mas aí, num belo final de tarde, eu estava passando por uma borracharia a caminho de casa e ouvi um miado triste. Encontrei uma caixinha com furos, abri, e lá estava toda sujinha de graxa e coco uma gatinha ruivinha, com pouco mais de um mês de vida. O proprietário da borracharia viu quando um homem abandonou o projeto de felino no meio da rua, uma das mais movimentadas de Bento, para morrer atropelado. Ficou com pena, resgatou, mas não podia adotá-la.
Eu e meu coração mole levamos a pobrezinha para casa. Dei banho, ração, leite, carinho. A intenção era cuidar dela até encontrar alguém que a quisesse. Acabou que eu mesma quis. Não tive coragem de abrir mão de mais uma bênção que Deus me deu. Sei que Ele vai nos proteger para que eu sempre seja capaz de sustentar essa família linda. E agradeço todos os dias por meus amores.
Seja bem-vinda, Jenny!

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