segunda-feira, 17 de agosto de 2009

De volta à ativa.

Pois bem, não sou mais uma vagabunda inútil. Quinta-feira começo no meu emprego novo. Obrigada a todos que torceram por mim.
Beijos

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Visual novo, sonhos antigos.

Para dar pontapé inicial em uma nova fase da minha vida e atrair bons fluidos, resolvi mudar o visual. Cortei e escureci o cabelo. Na verdade eu fui na cabeleireira e disse pra Neide (é o nome dela) cortar fora o que estava danificado e no fim sobrou muito pouco. Estou estilo Tami (Marisa Ramirez), do episódio Malleus Maleficarum de Supernatural. É o resultado de um ano inteiro usando chapinha todo santo dia. Pena que eu não tenho máquina pra por uma fotinha aqui pra mostrar.
Bom, espero que funcione a parte do “atrair bons fluidos”. Já estou desempregada há um mês, nenhum currículo rendeu sequer um “vai à merda” como resposta e eu já estou pensando em encaminhar pedido de aposentadoria por invalidez, já que pelo visto não sirvo pra nada. Diz minha amiga Mara que um dia a vida há de se encher de dar errado e vai começar a dar certo. Espero que ela esteja certa. Tenho muitos sonhos esperando para serem realizados.

Dublagem e Reginaldo...

Assisti ontem, no SBT, a versão dublada de “No Rest for the Wicked”, último episódio da terceira temporada de Supernatural. Olho só porque gosto da dublagem, por incrível que pareça. Até bem pouco tempo eu odiava, mas de uns seis anos pra cá passei a gostar, até porque ficou mais natural, menos formal e artificial, e até suspeito que há uma preocupação por parte dos estúdios em escolher vozes que combinem com os atores.
Enfim, voltando ao Supernatural. Amei a cena do carro dublada, quando os irmãos Winchester cantam “Wanted Dead or Alive”, do Bom Jovi, no Impala. O Philipe (Maya, dublador de Sam) foi algo. Não pude evitar lembrar um dos hits do Pretinho Básico e fiquei com “Philipe, Philipe Pandeeeeirooooo” na cabeça. Maurício Amaral que se cuide, há alguém por aí que canta quase tão mal quanto ele. Quase. Já o Reginaldo (Primo, o Dean) foi perfeito, como sempre, na sincronia, na caracterização, em tudo. Não poderia existir ator melhor para dublar o Dean. A voz dele combina tanto com a do Jensen Ackles que às vezes até confundo.
Agora só falta a tradução acompanhar essa evolução, porque essa parte ainda está sofrível. Tanto que o nome do episódio de “Sem descanso para o mal” ficou “Enfrentando o Capeta”. Tudo bem, na segunda temporada “Heart” virou “Dolorosa missão”. O jeito é esperar. Talvez eu mande meu currículo pros estúdios.

Harvester of Sorrow.

Eu ando melancólica demais pro meu próprio gosto. Acho que tenho que parar de ouvir programa de música antiga. Talvez minha atual situação também seja uma das responsáveis. Mas a verdade é que tenho feito uma avaliação da minha vida, como normalmente se faz no final do ano, e isso tem me deixado triste. Sabem como é na adolescência, naquela fase em que a gente fica horas imaginando como gostaria que as coisas fossem dali uns anos? Eu imaginava uma realidade bem diferente. Achei que a essa altura eu já estaria com a vida estabilizada, família formada, sonhos realizados. Eu planejava fazer Letras/Inglês depois que terminasse de pagar o Crédito Educativo do curso de Jornalismo. Achei que a essa altura teria alguém no meu lado. Que estaria trabalhando com tradução. Que teria condições de viajar com meu marido nas férias. Que seria dona do meu próprio lar. Nada disso aconteceu. E o que aconteceu, eu perdi, como o apartamento que comprei com tanto sacrifício. Tudo começou a dar errado a certa altura e nunca mais parou. E meu maior medo passou a ser morrer sem ter vivido. Porque essa é a sensação que tenho no momento. Disse John Kenneth Galbraw que “nada estabelece limites tão rígidos à liberdade de uma pessoa quanto a falta de dinheiro”. Eu queria muito ser livre.

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