quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O início da paz.

Depois de dez dias de convívio limitado deixei Damasco e anônima juntos o final de semana inteirinho, sempre sob meu olhar atento. O corre-corre com rosnados se repetiu, sem nenhuma ocorrência. Melhor: os dois começaram a se cheirar, mostrando o início de um relacionamento pacífico.

Daí Damasco virou as costas e minha pretinha básica lascou-lhe uma dentada no rabo. No susto, meu loiro deu um pulo e saiu com um novo ffffssss. Também, né? Isso é coisa que se faça, morder o rabo do "irmão"?

Damasco também aprontava das suas quando filhote, não vou negar. Me "escalava" inteira até chegar no meu ombro para descansar, dormia na minha pantufa (até descobrir que na cama é muuuuuito mais gostoso), se escondia dentro de um buraco no sofá.

Pensando bem... ele apronta até hoje. O mistério é saber como será com uma nova cúmplice... assim que eles resolverem se unir.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Diário da Filhote - a primeira travessura.

Pois minha pretinha básica fica no banheiro enquanto estou fora, porque sou medrosa demais para deixá-los juntos na minha ausência.

E isso foi o que encontrei hoje quando cheguei em casa... mas com essa carinha me olhando dá pra ficar zangada?

Diário da Filhote (nem tão diário assim!)

Pois os gatos são uns amores, mas eu tenho passado por maus bocados com os meus dois. Mas nem tudo são fffsss na terra dos Faber. Damasco reclama, reclama, mas dorme comigo e já aceita meu carinho; filhotinha anônima descobriu que se esfregar na perna da "mãe" garante carinho e atenção. Nesta quinta-feira experimentei deixar os dois soltos pela casa. Foi uma correria, um atrás do outro, mas nada de grave aconteceu, felizmente.

Aos poucos as coisas devem ir para seus lugares e a paz há de reinar no meu humilde lar...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Diário da Filhote - sábado.

Se ontem à tarde cheguei a pensar que teria de devolver minha gatinha preta, à noite minhas esperanças começaram a renascer devagar. Estava certa de que iria dormir sozinha. Mas, quando menos esperei, Damasco veio se chegando e deitou no meu braço como sempre, exceto por um ou outro rosnado de vez em quando, como se tivesse reclamando do que eu fiz.

Hoje a coisa foi melhor. Damasco me deixou fazer carinho como sempre, resmungou menos; a gatinha, ainda sem nome, reclamou, mas quando eu a peguei no colo ela se rendeu aos meus carinhos e me deu os primeiros ronrons... Aí eu resolvi passear com ela pela casa, a danada escapuliu, fez coco na cômoda e se escondeu no motor da geladeira, de onde foi quase um parto para tirá-la. Sem contar que tive que dar banho na pobre porque tinha coco até nas orelhas. Rsrsrsrsrsrsrs. No fim das contas foi divertido. Deixei os dois se cheirarem pela fresta da porta, ela morreu de medo, ele fez ffffzzz, mas eu ando mais esperançosa de que tudo há de dar certo.


Ódio felino.

Um gato é como uma tatuagem. Depois que se tem um, se quer ter vários. Eu passei mais de ano pensando em adotar outro bichano, mas o ciúme de Damasco me impedia. Ouvi a opinião de diversas pessoas, especialmente veterinários e gente que tem dois – ou mais – gatos, e resolvi arriscar. Fui na pet shop de uma amiga e lá estavam quatro bebês, um machinho cinza, duas fêmeas preto e branco e uma fêmea toda preta. A princípio fiquei em dúvida entre o macho e a pretinha, mas meu coração bateu mais forte por ela. Fomos nós para casa, eu intimamente rezando para que o Damasco a aceitasse bem, especialmente por ser menina, fazendo planos de como seria a vida com um membro a mais na família Faber... mas o que se passou nas horas seguintes eu não conseguiria imaginar nem nos meus dias mais pessimistas. Foi um festival de pfffffffzzz. De ambos. Ela, escondida atrás do fogão; ele, rosnando debaixo da cama. Do Damasco eu esperava, mas da bebê?!?!?! Em suma, sou uma pessoa odiada por dois gatos. E ainda tem gente que me garante que essa fase vai passar e eles vão se dar bem.


Sei. =\

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Deveríamos ter mais Marcos.

Gostei muito da declaração do goleiro Marcos, do Palmeiras, sobre o comportamento de um grupo de torcedores que usam de violência para demonstrar a sua insatisfação, como alguns do Corinthians que, revoltados com a eliminação da pré-Libertadores, apedrejaram os carros dos jogadores. “Hoje eu vou para casa e nem vou dormir direito porque a derrota me deixa chateado, mas não vou bater na minha mulher nem apedrejar o carro de ninguém (...). Afinal, isso é só um jogo. Gostaria que a torcida tivesse o mesmo ímpeto quando descobre que tem político corrupto que desvia dinheiro que deveria ser usado para construir casas populares e ajudar aos pobres. Aí ninguém vai pra Brasília apedrejar carro de político corrupto. Acho que as pessoas deveriam prestar mais atenção no país do que no futebol.” Em suma, jogou na cara dos desavisados que, no Brasil, se despende energia em coisas erradas.

Eu praticamente aplaudi. Não sou a favor de violência, pelo contrário! Mas entendi o que o Marcão quis dizer. Que deveríamos unir forças não para apedrejar carro de atleta que perde jogo, mas para protestar por um país melhor, lutar por igualdade social, contra preconceitos, enfim, por assuntos sérios. Futebol para eles é trabalho, mas para nós deveria ser diversão, não fanatismo, tampouco pretexto para incentivar preconceitos e violência. É bom saber que entre tantos atletas mercenários, que só pensam em dinheiro sem fazer em campo por merecer seus altos salários, há aqueles que servem de exemplo não apenas por darem o melhor de si naquilo que fazem, mas que têm bom caráter, que são politizados e que sabem aproveitar uma oportunidade para tentar conscientizar um pouco os telespectadores que os assistem. Como a história do beija-flor que joga, com o bico, água para tentar apagar o incêndio na floresta, Marcos aproveitou o espaço e sua notoriedade para fazer a sua parte. Pena que existam poucos como ele.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Malhando o Prouni.

Estava eu, como sempre, ouvindo o Pretinho Básico das 18h desta sexta-feira quando foi lido um email sobre a documentação necessária para o Prouni. O ouvinte informou que era necessário comprovar que não se é proprietário de telefone fixo, veículo ou imóvel e que o celular que o candidato à bolsa possui é pré-pago. Podem existir critérios mais ridículos? Eu já fui proprietária de um imóvel, uma casa de um quarto só, caindo aos pedaços, com infiltração e mofo. Mas era meu. Herdei da minha mãe, que por sua vez herdou da mãe dela. Eu não comprei a casa, nem poderia. E o fato de eu ser proprietária não significava que eu poderia pagar pela faculdade que eu cursei, tanto que eu tinha Crédito Educativo.

O que quero dizer é que nem todo mundo que tem casa pode pagar uma faculdade, o que prova que esses novos critérios estão, sim, excluindo pessoas que precisam da bolsa. A minha sorte é que eu me formei em outros tempos, leia-se outros governos, pois se esses fossem os critérios da época eu não poderia estudar. Por isso, eu me considero um exemplo o Prouni está excluindo aqueles que realmente precisam da bolsa. O Fetter tem razão quando diz que apresentar o contracheque e as contas mensais deveria bastar, pois isso sim prova ou não se você pode pagar a mensalidade da faculdade. Mas o que esse governo tem feito é achar que só porque seus representantes são corruptos, seus eleitores também o são, quando isso não é verdade. Diferente de seus representantes, o povo brasileiro sabe ser honesto.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Compartilhando música.

Que eu adoro música antiga todo mundo sabe; que eu ando numa vibe country também; que eu adoro o Christian Kane então, nem se fala. E quando os três se juntam? Chris Kane com uma versão folk para uma música dos anos 80? Pois foi o que aconteceu. Ele regravou Fast Car, da Tracy Chapman e ficou muito bacana. Confesso que eu prefiro a versão do Chris, mas sou suspeita.
Quem quiser conferir e tirar suas próprias conclusões, aqui o link para o vídeo no youtube.
http://www.youtube.com/watch?v=8wFQGkJiFJs

Enjoy.

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