quinta-feira, 28 de maio de 2009

Bem aos pouquinhos

Minha avó dizia que com o andar da carroça as melancias se ajeitam. Ela dizia em alemão, mas isso eu não sei reproduzir. Minha mudança foi um estresse, ainda me incomodei com a imobiliária do antigo apartamento, mas finalmente estou instalada em minha nova morada e, aos poucos, as coisas estão indo para os seus devidos lugares. Não sozinhas, mas estão indo. Como diz minha amiga Márcia, o jeito é ir arrumando tudo devagarinho, até porque a bagunça não foge. Então me dei ao luxo de assistir o Inter vencer o Coritiba ontem por 3 a 1 sem remorso. E no final, vencedora.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Coisas de mudança

O que podia dar errado deu. Passei uma semana num estresse só por causa desta maldita mudança, tentando com todas as forças me consolar com o fato de que ao menos servirá para economizar e tal. Alguns amigos ainda acrescentavam: mudança é legal, uma nova casa, novos vizinhos, novos caminhos, um ambiente diferente, bibibi.
Humpf. Primeiro: não achava um freteiro ou carreteiro ou como quer que chame o cara que transporta os teus pertences de uma casa para outra neste tipo de situação. Ou achava um caro demais. Acabei tendo que aceitar esse mesmo. Segundo: não consegui caixas suficientes para guardar toda a tralha. Que é impressionante como tenho coisa. Parece tão pouco quando está tudo em seus devidos lugares... Aí fui improvisar empacotando as coisas com papel pardo. Acabou, comprei mais, acabou de novo, comprei outra vez. Hoje fui terminar a “empacotação”, afinal a mudança é amanhã. O papel pardo desta vez foi suficiente, mas adivinhem se não faltou fita adesiva? Às 9 horas da noite, claro.
Ainda hoje durante o intervalo de almoço fui colocar uma torneira no seu devido lugar, de onde eu a tinha tirado para colocar a máquina de lavar roupas. Instalei a torneira errada. Levei uma surra para tirar ela de volta. Não entendo como tive forças para instalar mas não para tirar. Enfim... mistérios da vida.
Então fui tentar desmontar o roupeiro, sozinha, que tenho essa mania de não querer estorvar ninguém pedindo ajuda em momentos periclitantes, como diria meu amigo Romar. Parecia bem simples. No começo até foi. Devia ser para eu criar ânimo. E foi só. Consegui me arranhar toda, uma porta caiu na minha cabeça, dei um mau-jeito na perna e o roupeiro ficou lá, pela metade.
O único que se diverte com a bagunça é o Damasco, meu gato. Com novos obstáculos para superar, lugares para se esconder, tralhas para escalar. Talvez semana que vem, a essa hora, tudo tenha voltado à sua normalidade.

Histórias da Feira

A Feira do Livro tem histórias de montão. A gente para em um estande, começa a conversar com o livreiro e pronto. É o bastante para ouvir causos dos mais diversos tipos. Numa dessas minhas incursões conheci uma moça que me contou do amor da avó pelos gatos e pelo Grêmio. Pelos gatos até entendo, amo eles e tenho um, mas pelo Grêmio... Mas enfim. Cada um com seu gosto. A moça me contou que a avó gostava muito de um goleiro do time que deu origem ao Grêmio. A ponto de tricotar um blusão da mesma cor do uniforme do atleta com o número dele bordado e de dar seu nome ao gato laranja de estimação. “Grande e bonito como o Garfield”, comentou a moça. Assim era Germinaro, o gato com nome de goleiro.
Em dois minutos de prosa descobri que a avó da atendente era gremista e “gateira”, vejam só. Tudo isso porque comprei o livro O Gato por Dentro, de William Burroughs. E também porque adoro conversar, mesmo com estranhos, confesso. Já fiz muitos amigos assim. Mas há coisas que só eventos como a Feira do Livro são capazes de nos proporcionar. Além do convívio com a cultura, papos com gente bacana.
E por falar em O Gato por Dentro, o livro que originou toda esta história, aqui vai um trechinho que achei muito interessante: “O gato não oferece serviços. Ele se oferece. Claro que ele quer carinho e abrigo. O amor não é de graça. Como todas as criaturas puras, os gatos são pragmáticos.”

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Tommy Lee Xando




Pois não é que o deputado Sérgio Moraes (PTB/RS) foi destituído do Conselho de Ética da Câmara Federal? Na minha humilde opinião, especialmente por ter sido moradora de Santa Cruz do Sul durante o tempo em que esse cara foi prefeito (por dois longos mandatos), já foi tarde. Na verdade sempre achei que "Sérgio Moraes" e "ética" não combinam na mesma frase. Pelo simples fato de serem termos discordantes.


Mas se a gente for parar pra analisar os nossos políticos, no fundo nenhum se salva. São todos farinha do mesmo saco, infelizmente.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Eu no Twitter

E não é que agora tô no twitter também?
Pelo tanto que demorei pra criar um blog, era de se esperar que eu fosse passar longe deste tal twitter por um bom tempo ainda. Mas parece que isso vicia, isso de ser ligado em tudo. A gente descobre uma coisinha, tem vontade de participar de todo o resto. Não basta mais ter email, msn, orkut. É preciso ter blog e twitter.
Eu, por exemplo, tenho até uma rádio, a Last FM. É um site online onde a gente se cadastra e escolhe as músicas que quer ouvir. Tem até um link: "ouça aqui a rádio de Daniela Faber". Pois é, tenho uma rádio.
Mal aguento de curiosidade para saber o que vem depois.
Se alguém quiser visitar meu twitter:
http://twitter.com/danifaber

terça-feira, 12 de maio de 2009

Virando gato

Chuva me faz querer virar gato. O que significa que tenho vontade de ficar o dia inteirinho debaixo das cobertas, dormindo. Sair só pra um pipi break e olha lá!!! Como os gatos. Eles dormem 18 horas por dia sem remorso algum. Especialmente quando chove. Morro de inveja deles.
Gatos são péssima influência, independente do número de felinos que nos cerca. Só tenho um e percebo bem. Olhar aquela bola de pelos ruivos aninhada no edredom me dá preguiça.
São 19h43. E eu vou ali virar gato. Até outra hora.

Vem aí mais uma Feira do Livro


Se inicia amanhã, dia 13, a 24ª Feira do Livro de Bento Gonçalves. Entre sessões de autógrafos e lançamentos de livros muitas outras atrações prometem movimentar o centro da cidade e levar um pouco mais de cultura às pessoas que passarem pelas barracas. Euzinha aqui, além de trabalhar como voluntária no estande do Centro Espírita, aproveito para recomendar a palestra do escritor Francisco do Espírito Santo Neto que acontece no Clube Aliança, na sexta-feira, a partir das 20 horas, com entrada franca. Ele também estará na feira para atender aos leitores e autografar seu mais novo livro, Lucidez, entre 15 e 18 horas do mesmo dia.Promovida pela Prefeitura de Bento Gonçalves e Fundação Casa das Artes, a 24ª Feira do Livro de Bento Gonçalves é realizada pela Biblioteca Pública Castro Alves, na Rua Marechal Floriano, junto à Praça Walter Galassi e se estende até o dia 24.

E como era de se esperar, começou a chover... já viram Feira do Livro sem chuva em pelo menos um dia?

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Outra do Leoni




Este ser iluminado merece mesmo tomar conta do meu blog. O Leoni é uma pessoa maravilhosa em todos os sentidos. E aqui vai está uma imagem do show. Me parece ser eu ali no cantinho direito, bem na frente, tiete mode on... rsrsrsrsrs.
As fotos são de Félix Zucco.

domingo, 10 de maio de 2009

Uma Noite Perfeita


Pois e chegou o tão esperado dia do show do Leoni. Tiete modo on, fui lá eu munida de brilho no olhar e muita expectativa. E vou dizer: foram todas superadas. Foi perfeito!!! Só voz e violão, simples, intimista e aconchegante. Sem contar que cantou as minhas favoritas, inclusive Melhor pra Mim, Temporada das Flores e Um Herói que Mata, do tempo dos Heróis ainda...

Mas pra deixar a Noite Perfeita, nada melhor que um pulinho no camarim para um abraço. Quando eu contei que sou fã dele há mais de 20 anos, ele brincou: "Então começou com dois!" Assim, "doix", com sotaque carioca que eu adoro. Foi um papinho rápido mas muito bacana, que só serviu pra provar que o Leoni é mesmo tudo o que eu esperava: profissional, talentoso, carismático, carinhoso, atencioso e ainda por cima lindo demais! Comprovem na foto: ele é ou não tudo de bom?

terça-feira, 5 de maio de 2009

Temporada das Flores

Ainda à espera de Leoni, resolvi deixar aqui a letra de uma das minhas músicas favoritas da fase solo dele. Não é À Espera, pelo menos não hoje... Fica aqui Temporada das Flores...
Enjoy

Que saudade agora me aguardem
Chegaram as tardes de sol a pino
Pelas ruas, flores e amigos
Me encontram vestindo meu melhor sorriso
Eu passei um tempo andando no escuro
Procurando não achar as respostas
Eu era a causa e a saída de tudo
E eu cavei como um túnel meu caminho de volta
Me espera amor que estou chegando
Depois do inverno a vida em cores
Me espera amor nossa temporada das flores
Eu te trago um milhão de presentes
Que eu achava que já tinha perdido
Mas estavam na mesma gaveta
Que o calor das pessoas e o amor pela vida...
Me espera estou chegando com fome
Preparando o campo e a alma pra as flores
E quando ouvir alguém falar no meu nome
Eu te juro que pode acreditar nos rumores
Me espera amor que estou chegando
Depois do inverno a vida em cores
Me espera amor nossa temporada das flores
Me espera amor que estou chegando
Depois do inverno é a vida em cores
Me espera amor nossa temporada das flores
Me espera amor que estou chegando
Depois do inverno é a vida em cores
Espera amor nossa temporada das flores
Me espera amor que estou chegando
Depois do inverno é a vida em cores
Espera amor nossa temporada das flores.

Que cara tem?


Alguém aí, por favor, me responda: que cara tem quem curte o bom e velho rock’n’roll, ou mullet rock como alguns costumam chamar? Pergunto porque não entendo a cara de espanto já percebi no rosto de algumas pessoas quando digo que gosto de ACDC, Led Zepellin, Deep Purple e afins. Será que eu deveria andar por aí toda de preto, com jeans surrado e cobrir o corpo de tatuagens só para fazer jus ao que eu gosto?
Porque se for isso tenho um problema. Dos grandes. Sou eclética. Não tão eclética a ponto de curtir pagode, axé ou sertanejo. Não. Respeito quem gosta, mas não é meu caso. Sinceramente, odeio. Me nego a gostar de uma música feita basicamente de vogais, ou com aquela voz tremida, como se o cantor tivesse esquecido que já desceu da carroça de tomates. Não. Essa não sou eu.
Mas também não sou radical. Me permito gostar de um som mais pop, como REM, Goo Goo Dolls e James Blunt, ou mais country, como Steve Carlson e Creedence Clearwater Revival, ou blues, de Muddy Waters e Gary Moore. E daí? Vou ter que andar por aí de camisa xadrez, chapéu e botas? Ou com um cigarro pendurado no canto da boca e um violão embaixo do braço? Agora mesmo, enquanto escrevo, estou ouvindo Blue Öyster Cult. Que visual será que combina com Blue Öyster Cult, meu Deus?
Definitivamente, é por estas e outras que odeio rótulos.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Carros antigos em Bento Gonçalves


Já que não existe limites para o que se pode publicar num blog, resolvi colocar uma notícia a respeito de um assunto que eu curto bastante: carros antigos. Pois não é que a ExpoBento vai ter o 1º Encontro ExpoBento de Carros Antigos? As inscrições estão abertas e o investimento é de R$ 35 por carro. Segundo os organizadores, o valor inclui camiseta do evento, livre acesso a ExpoBento e uma refeição, além do Certificado de Participação.Mais informações no site www.expobento.com.br/encontrocarrosantigos. A Expo Bento acontece de 4 a 14 de junho no Parque de Eventos de Bento Gonçalves, claro. Já o Encontro de Carros Antigos está programado para o segundo final de semana da feira – 13 e 14 de junho. A expectativa é atrair mais de 200 participantes de todo o Brasil, inclusive dos países do Mercosul.
E eu vou ficar aqui torcendo pra achar um Impala 67 preto... mesmo que não tenha um loiro de olhos verdes e cabelo arrepiadinho dentro, já serve.

Categorias
Antigos – Carros fabricados até 1978.
Clássicos – Carros não necessariamente tão antigos. Exemplo: Mercedes, Jaguar, Bugatti, Maseratti, Mustang, Porsche e Ferrari.
Especiais – Carros tunados (transformados), de competição, com fabricação especial, customizados.

À espera de Leoni


Pois a Bárbara trouxe um livro sobre ansiedade e, para nosso espanto, todas nós nos enquadramos em algum tipo. Ou em vários. Eu, particularmente, ando ansiosa por estar em processo de mudança de casa e à espera do show do Leoni aqui em Bento Gonçalves. Não deixam de ser boas ansiedades, embora não conste este tipo no livro. Uma ansiedade gostosa, de quem vai finalmente realizar mais um sonho (sonho besta, o que comprova que o nome do blog não é tão inadequado, afinal) de ver o show de um dos caras por quem passei minha adolescência suspirando. Um pouco pelo jeito “pirata, de brinco e tatuagem”, outro pouco pelas músicas que eu adoro, e mais um pouco pela voz linda que me faz escorregar da cadeira fácil, fácil.
Enfim, o show é sábado. Eu vou ali comprar meu ingresso e volto outra hora.

Atum, gatos e concursos

Nunca neguei que, para mim, cozinha é um território hostil. Me defendo com o básico, arroz, almôndegas, panquecas, massa, bife e batata frita, além de muita coisa congelada, claro. Mas então me vi envolvida em um concurso de culinária na agência em que trabalho, o Exata na Cozinha. Tem até um regulamento, mutante, mas tem. A cada semana uma de nós se compromete a trazer algo comestível para a apreciação das demais. A principal regra: deve ser feito por nós.
E então a minha vez estava se aproximando e eu não fazia ideia do que poderia apresentar para a etapa “salgados”. Procurei receita na internet, perguntei às amigas e no fim quem me salvou foi minha querida amiga Polly que me ensinou um recheio de sanduíche de atum, com maionese e otras cositas más. Pois e não é que me dei conta que nunca havia comido atum? Juro, o queixo das gurias praticamente caiu quando cheguei a essa constatação. Deve haver em algum lugar uma lei que obrigue a comer atum mas, juro, atum pra mim é novidade. E não é algo tão estranho assim, afinal, não curto peixe nem nada que nade.
Atum, na minha opinião, é comida de gato. O Damasco, meu gato (que uma hora destas vai aparecer por aqui), ficou embaixo da mesa miando, implorando por um tanto do atum. Justo ele que, toda vez que ofereço algo que não seja ração para ele comer, cheira e sacode a pata como se tivesse com nojo. Só falta dizer “argh, comida de gente!” Exceto quando a “comida de gente” é pão doce, sonho ou azeitona, que ele adora. Hoje aconteceu uma inversão de papéis. Fui eu que comi comida de gato. Mas até que foi bom.

Um passo à frente para o futuro


Sério. Estou dando mais um passo para o futuro e, aos poucos, deixando de ser uma mulher atrás do meu tempo. Finalmente tenho um blog, meio que criado por "livre e expontânea pressão" das minhas colegas. Tá bom, eu confesso! Sempre tive essa vontade, mas faltava oportunidade.

A ideia (infelzmente, sem acento) é ter um espaço onde eu possa falar sobre tudo, sobre as coisas simples da vida que me dão prazer, ou me incomodam, ou me intrigam, e por aí vai.
Porque no final das contas, são as coisas simples que realmente importam.

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