terça-feira, 3 de agosto de 2010

Saudades das balas de côco.

Eu sou normalmente saudosista. Como diria Mauro Borba, comunicador da Rádio Pop Rock, “saudades do tempo em que a gente era feliz e não sabia”. Embora eu soubesse, admito que ando mais melancólica que o normal.


Ontem cheguei a sentir o cheiro de balas de coco, umas branquinhas, que desmanchavam na boca. Não vejo uma há anos... Lembro que nos meus aniversários de infância minha mãe cortava papel de seda rosa e branco em retângulos com franjinha, embrulhava as balinhas e ajeitava cuidadosamente em pratos. Ela fazia uma torta de chocolate também que me dá água na boca só de lembrar.

Rubem Alves tem razão quando diz que certas lembranças nos chegam quando elas querem...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

.