sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Feito uma prostituta.

Pois é. Tenho trabalhado ultimamente como balconista de uma farmácia. Antes que alguém pergunte, foi isso que surgiu, fazer o quê? Em menos de um mês já atendi um australiano e hoje um americano; o primeiro em visita à cidade, o segundo, pelo visto, veio para ficar, pois já fala um português melhor que o de muita gente daqui. O que o denunciou foi o leve sotaque. Aí fico eu aqui com meus botões sonhando com a possibilidade de um americano desses vir comprar uma aspirina, gostar de mim e desse meu jeitinho estabanado, e me levar com ele para os "estates". Fico parecendo uma prostituta, daquelas que passam a vida torcendo para que um de seus clientes se apaixonem e a tirem da chamada "vida fácil", que no meu ponto de vista de fácil não tem nada. Mas, como sonhar é o que me resta... quem sabe eu conheça um texano, com aquele jeitinho de falar arrastado, que queira juntar o chapéu de cowboy com uma brasileirinha?

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