sexta-feira, 24 de julho de 2009

Um gato me tem.




Ele é loiro, lindo, olhos claros e adora ficar aconchegado. Entrou na minha vida sem ser convidado depois de ter sido abandonado com menos de um mês de vida e me conquistou com um simples “mi”. Damasco, que em setembro completa quatro anos, não tem raça definida, mas isso não o impede de ser elegante e exibido.
Costumo brincar que o Damasco é filho de Dean Winchester, personagem de Jensen Ackles em Supernatural. Tudo por causa das semelhanças, que não são poucas. Além de loiros, lindos, de olhos claros, ambos são caçadores, dorminhocos, gulosos, donos de um senso de humor muito próprio e gostam de correr riscos desnecessários só para mostrar valentia. Ambos também são rockeiros, por Deus! Damasco fica juntinho da caixa de som quando tá rolando um CD do AC/DC ou do Metallica, só curtindo. Sem contar que, com aqueles que amam, Damasco e Dean são extremamente protetores, passionais e carinhosos. Exceto, claro, quando acordam do lado errado da cama. Ai são os mais ranzinzas dos mortais. O Damasco nestas horas deixa de ser um Winchester para ser um dos vilões da história. Em dias de mau humor felino, o chamo de Yellow-Eyed Demon. Não há exorcismo em latim que dê resultado. E eu ainda levo mordida.
Sempre achei que gatos fossem arrogantes, não dessem bola pros donos. Me enganei. Tenho um que é um fofo, carinhoso, companheiro e apegado. Por vezes até demais. Se saio de casa sem dizer um “a mamãe já vem”, é choradeira na certa. Quando volto da rua depois de um tempo fora, está a minha espera na porta para dar boas-vindas. Enfim, agora que vocês já conhecem o sapeca. Logo, logo vou contar algumas de suas peripécias por aqui.

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